Curitiba deve aumentar a fiscalização sobre os patinetes compartilhados que tomaram conta das ruas da capital. A ação deve ser feita por agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (Setran) com um viés mais educativo sobre questões como velocidade e até mesmo a idade dos usuários. A novidade faz parte de um pacote de propostas de regulamentação que a prefeitura estuda implantar até o fim deste mês.
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A ideia da administração municipal é seguir o exemplo de algumas cidades que já possuem regras sobre o assunto, como São Paulo e Balneário Camboriú. De acordo com Rosangela Battistella, superintendente da Setran, a cidade quer fazer uma minuta junto ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e a Agência Curitiba, que trouxe as empresas para Curitiba, para iniciar a ideia.
A velocidade e a idade mínima para o uso dos patinetes são alguns dos pontos que já estão na mira dessa nova regulamentação. Além disso, há uma proposta para que os veículos compartilhados complementem o transporte público. “Nós vamos conversar com as empresas para que aumentem o número de patinetes e bicicletas compartilhadas em torno dos terminais, para que o passageiro chegue de ônibus e possa ir para sua casa pelos veículos do aplicativo”, explica Rosangela.
Essa é um desejo antigo da prefeitura. Em janeiro, quando os primeiros patinetes e bicicletas começaram a ser disponibilizados em Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) foi ao Facebook comemorar a novidade e já explicitou sua vontade de fazer com que esses veículos se integrassem ao sistema de transporte da cidade. “Queremos colocar nos terminais de transporte como complemento para as viagens de ônibus, nos nossos parques tradicionais e também na extensão das linhas alimentadoras dos terminais”, disse em um vídeo divulgado em sua página.
Para que esse o plano seja executado, porém, a área de atuação dos aplicativos teria que ser ampliada consideravelmente, já que somente os terminais do Cabral e do Campina do Siqueira estão dentro do espaço delimitado para o uso do transporte, além da Praça Rui Barbosa e do Terminal do Guadalupe. Até mesmo a Rodoferroviária está fora da área de atuação, de acordo com o mapa oferecido pelos apps.
Sobre isso, a Yellow informou que, assim como em todas as cidades que atua, a ampliação da área de atuação é um dos objetivos da empresa, mas que ainda não há uma previsão de quanto isso será feito. Tanto a empresa quanto a Grin — que também oferece patinetes em Curitiba — disseram ser a favor de uma regulamentação na capital e que apoiam medidas que otimizem os deslocamentos e integram diferentes modais de transporte.
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