Aguardada há anos por moradores da região, a construção de trincheiras e viadutos no trecho da BR-116, entre Curitiba e Fazenda do Rio Grande, agora faz parte de um protocolo de intenções assinado nesta terça-feira (4), pelas prefeituras dos dois municípios. O documento é necessário para que as obras possam ser realizadas na faixa de domínio da rodovia.
O protocolo ainda deve passar pela avaliação das procuradorias dos municípios e do Paraná para ser validado. A prefeitura de Curitiba ficará responsável pela liberação do Viaduto da Vila Pompeia, no Tatuquara, e pela construção de uma trincheira na rua Vereador Angelo Burbello, ligando os bairros do Tatuquara e Umbará, além da trincheira da Ceasa, que também está em obras desde 2016. Já a quarta travessia, a da Eletrosul, no município de Fazenda Rio Grande, ficará a cargo da Comec.
Além das quatro travessias, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), também determinou estudos para ligar Fazenda Rio Grande e Curitiba pelo bairro Umbará, através da Rua Nicola Pelanda, e também pelo Tatuquara, na Rua Presidente João Goulart. Os projetos fazem parte do projeto do Corredor Metropolitano.
Anos de espera
As obras anunciadas no protocolo de intenções não são novidades para os moradores da Cidade Industrial, Tatuquara e Umbará, além dos vizinhos de Fazenda Rio Grande. No caso do Viaduto da Vila Pompeia, o problema se arrasta há quatro anos, já que as alças de acesso do bairro para a rodovia ainda não foram implantadas. O viaduto está pronto há mais de um ano, mas não tem acesso liberado.
Já a trincheira da Ceasa sofre do mesmo problema. Está pronta há mais de um ano e aguarda as alças para funcionar. A trincheira na Rua Vereador Angelo Burbello, no Tatuquara, também é um pedido antigo dos moradores e prometida há anos pelas administrações municipais, ainda sem sair do papel.
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