A prefeitura de Curitiba já tem recurso para comprar a vacina contra a Covid-19. De acordo com o prefeito Rafael Greca (DEM), Curitiba tem R$ 20 milhões em recursos garantidos para a compra das doses para imunizar a população, assim que elas estejam aprovadas e disponíveis no Brasil. “Nós temos dinheiro separado para comprar vacinas”, afirmou Greca nesta sexta-feira (4, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC.
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O prefeito ainda afirmou que não pretende fazer o plano municipal de imunização com uma só marca de vacina, estendendo as opções para o maior número de laboratórios possível. "A minha ideia é que todas as vacinas cheguem a Curitiba. A do Butantã, que é um centro de referência nacional e mundial, e também a da Universidade de Oxford, que é o acordo que o Ministério da Saúde tem com a Inglaterra. Mas se a vacina da Johnson e Johnson for boa, vamos também trazê-la", aponta Greca. "O importante é a regulação federal, porque hoje a Autoridade Sanitária Federal é que diz qual vacina pode entrar no país, ela permita que as cidades e os estados imunizem o mais rapidamente a sua população”, explica o prefeito.
Greca ainda confirmou que mantém contato com o governador de São Paulo João Dória (PSDB), com quem já conversou sobre uma possível compra da vacina CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac. No entanto, a compra só poderá ser feita com a autorização do da Anvisa e do governo federal.
Escalada de casos
A prefeitura de Curitiba prorrogou na quinta-feira (3), a bandeira laranja, com proibição de bares e casas noturnas de abrirem. A adoção da bandeira laranja na última sexta-feira (27) veio após uma escalada nos casos de coronavírus. A prefeitura também seguiu o decreto estadual de toque de recolher, proibindo a circulação de pessoas e a venda de bebidas alcoólicas das 23h às 5h do dia seguinte.
Quinta-feira, Curitiba registrou 1.380 novos casos decovid-19 e 13 mortes de moradores pelo novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Municipal da Saúde. Ainda segundo o informe, a capital, tinha nesta data 93% dos 344 leitos exclusivos para covid-19 ocupados.