Com a confirmação nesta quinta-feira (12) de seis casos coronavírus no Paraná, sendo cinco em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orientou as pessoas que apresentassem sintomas a ligarem para a prefeitura antes de se deslocar às unidades de saúde. Em caso de dúvidas, a os curitibanos devem ligar para o (41) 3350-9000. Todos os seis casos no estado são de infecção branda, situação em que os pacientes se recuperam em casa, no chamado isolamento domiciliar. A capital tem ainda 25 casos suspeitos sob análise.
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O objetivo do pedido da prefeitura é evitar a circulação de pessoas que estejam infectadas sem gravidade, o que aumentaria o risco de contágio e propagação do Covid-19. A ação também tem a função de evitar que as unidades de saúde fiquem lotadas sem necessidade.
“As pessoas vão receber orientações pelo telefone, inclusive se elas precisam ou não ir ao médico. A gente só recomenda que procure atendimento médico quem realmente esteja em estado grave”, reforça a secretária municipal de Saúde, Márcia Haçulak. Os sintomas são parecidos com os da gripe. É preciso ficar alerta para o aparecimento de sintomas respiratórios, especialmente associados a febre.
Para quem realmente precisar ir ao médico, a orientação é de que não vá para hospitais. O primeiro atendimento deve ser prestado nas unidades de saúde do município, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “Os hospitais são as nossas retaguardas neste caso”, enfatiza Márcia.
Além do telefone (41) 3350-9000, o governo do estado também divulgou números com os quais a população pode entrar em contato. Um deles é o da Secretaria Estadual de Saúde (41) 3330-4414. Os outros são da Ouvidoria do Estado: (41) 99117-3500 e o 0800-644-4414. Todos esses números também orientam as pessoas a quando procurar atendimento médico.
Recuperação em isolamento domiciliar
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, pede à população para que cumpra de fato o isolamento domiciliar, caso assim determinar o médico. “Quem receber orientação médica de isolamento em casa, tem que se restringir a seu domicílio residencial. Inclusive sem visitas”, aponta o secretário.
Ele ressalta que quem precisa ir ao supermercado, por exemplo, que peça para outra pessoa. “O isolamento domiciliar tem que ser levado muito a sério”, enfatizou Beto Preto.