A partir deste sábado, um novo decreto da Prefeitura de Curitiba libera cinemas, teatros, museus e eventos com até 50 pessoas. O retorno do funcionamento destas atividades, segundo a secretaria de saúde, só foi decidido após as recentes diminuições de casos de coronavírus e internamentos da doença na capital, que segue desde o dia 25 de setembro em Bandeira Amarela.
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Segundo a secretária de saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, depois de quase sete meses de pandemia, a cidade está sabendo conviver com o vírus e já aprendeu a lidar com a doença. “Como eu sempre digo, ele não vai embora. Enquanto a vacina não chega, nós temos que conviver com ele. Esse novo decreto vai permitir que a sociedade respire mais um pouco”, explicou a secretária durante a live realizada nesta sexta-feira (9) pelo YouTube.
Com máscara e sem pipoca no cinema
Para evitar qualquer tipo de contaminação, não vai ser possível comer pipoca no cinema. Entre as determinações que permitem o retorno das salas, não será permitido a retirada da máscara de proteção facial no local, por ser um ambiente fechado. A regra também vale para os teatros.
Já com relação aos eventos de buffet, como festas de aniversário, jantares e encontros semelhantes, fica restrito público de até 50 pessoas, independentemente do tamanho do ambiente. “A gente orienta que as pessoas que vão sentar na mesma mesa, que sentem as pessoas do mesmo núcleo familiar. Liberamos a música também, não pra dançar, mas para um congraçamento”, esclarece a secretária Márcia Huçulak.
Além das atividades citadas, o novo decreto 1.250 também libera a realização de feiras e amplia o funcionamento dos shoppings, que podem funcionar a partir deste sábado das 11 horas às 22 horas.
"Matemática pura", explica a secretária
De acordo com a secretária de saúde, o novo decreto foi estudado com base em estudos estritamente técnicos. “Todos os nossos indicadores estão amarelos. É matemática pura. Não tem ideologia. Estamos trabalhando tecnicamente desde sempre. Tivemos redução de 40% nos casos confirmados, redução de 30% nos internamentos de síndrome respiratória aguda grave. Temos 107 leitos vazios essa semana. Se tiver que retroceder, nós vamos fazer”, salienta Huçulak.
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