O ano vai acabar em grande estilo para os observadores de eventos astronômicos. A madrugada de quarta (13) para quinta-feira (14) terá a última grande chuva de meteoros de 2017, que poderá ser vista a olho nu em praticamente todo o Brasil, com apenas algumas exceções. E, segundo o Instituto Simepar, Curitiba deve ser um dos poucos lugares em que o fenômeno não poderá ser visto, já que o tempo nublado na capital e no Litoral deve dificultar a visualização.
No restante do Paraná, no entanto, as condições vão ser favoráveis para quem espera ver algumas estrelas cadentes. A partir da meia-noite, as cidades do interior do estado vão acompanhar os primeiros meteoros riscarem os céus.
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De acordo com o diretor do Parque da Ciência, Anísio Lasievicz, o fenômeno desta madrugada é conhecido como Chuva de Meteoros Geminídeas, já que quem observa tem a impressão de que os objetos vêm da constelação de Gêmeos. Segundo ele, o evento acontece todos os anos entre os dias 9 e 19 de dezembro, mas é entre os dias 13 e 14 que ocorre o seu pico, quando é possível observar uma maior quantidade de meteoros por hora.
Lasievicz explica que a chuva acontece quando a Terra, ao orbitar em torno do Sol, passa por uma nuvem de poeira e partículas. “Como a velocidade dessas partículas é bastante grande, elas acabam se atritando com a atmosfera da Terra e, então, liberam energia na forma de calor e luz, que são as chamadas estrelas cadentes”. Conforme aponta o especialista, será possível ver de 100 a 120 meteoros por hora, dependendo do local em que estiver. Nesta madrugada, o horário mais indicado para visualizar o fenômeno será da meia-noite às 3h da manhã.
Como observar
Segundo Lasievicz, áreas afastadas das grandes cidades facilitam a visualização dos meteoros. Assim, o ideal é procurar campos abertos sem luminosidade artificial. Ver um meteoro depende, também, de sorte e paciência — já que é preciso esperar a hora certa até que uma estrela cadente apareça.
Para os curitibanos e a todos aqueles que estiverem em locais com o céu encoberto, a boa notícia é que a Nasa vai transmitir o fenômeno ao vivo pela internet. A transmissão pode ser acompanhada pelo canal da agência espacial norte-americana no YouTube.
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