Motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana também vão cruzar os braços nesta sexta-feira (28), dia de greve geral em todo o país. A confirmação saiu na noite desta terça (25), depois de um certo suspense da categoria sobre a adesão ao movimento. A expectativa do Sindimoc, sindicato que representa os trabalhadores, é de paralisação total dos ônibus no dia.
De acordo com a entidade sindical, apenas alguns poucos veículos devem estar nas ruas da capital e RMC no dia da greve geral. O Sindimoc não repassou informações sobre uma possível frota mínima na noite desta terça e nem detalhes da operação no dia 28. A assessoria de imprensa disse apenas que a paralisação está sendo organizada em conversas nas garagens das empresas de ônibus – o que deve ocorrer até as 4 horas da manhã de sexta, data da greve geral.
Ao contrário do mês passado - quando os trabalhadores do transporte da capital fizeram a greve mais longa da classe desde 1994 - desta vez a greve é pontual, de 24 horas. Dessa forma, os ônibus já estarão circulando normalmente no sábado(29).
A adesão dos motoristas e cobradores endossa uma paralisação nacional, que em Curitiba já conta com a participação de pelo menos outras dez categorias, incluindo as que prestam serviço na área de saúde e educação.
O alvo da greve são as reformas trabalhista, da Previdência e também a lei que torna irrestrita a terceirização nas empresas. O movimento está sendo organizado por várias frentes populares e centrais sindicais.
Procurado, o Setransp informou que não irá se pronunciar sobre a greve no momento. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Urbs.
Quem vai parar no dia 28
Mais informações em breve.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”