Raio-x realizado em tartaruga em clínica de Curitiba| Foto: Samira Chami Neves/ Sucom /UFPR

Lixo deixado nas praias do Litoral do Paraná pode ter causado danos a duas tartarugas marinhas. Os animais foram trazidos para fazer exames em Curitiba e já retornam para as praias. Elas foram submetidas a exames de raio-X em uma clínica de Curitiba na tarde desta sexta-feira (12).

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Galeria: fotos das tartarugas no Litoral do PR e nos exames em Curitiba

No Litoral, as tartarugas verdes marinhas estão sendo tratadas no Centro de Reabilitação Temporário do Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A equipe responsável é ada Laboratório de Ecologia e Conservação do CEM. Depois que estiverem totalmente reabilitadas, as tartarugas serão devolvidas ao mar.

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De acordo com os pesquisadores, esses animais provavelmente engoliram o lixo deixado por pessoas nas praias paranaenses, onde foram encontrados. As tartarugas comem materiais enrolados em algas, tais como tampas de garrafa pet, hastes flexíveis e balões de festas.

Os incidentes com esses e outras espécies reforçam a necessidade de que todos se conscientizem sobre a importância de preservar o meio ambiente, e de não jogar lixo na areia da praia e no mar.

Retorno para a natureza

Com idades entre 2 e 7 anos, outras cinco tartarugas foram devolvidas ao mar na semana passada em Pontal do Paraná. Pescadores parceiros do projeto – que tinham capturado acidentalmente os animais – acionaram pesquisadoras do Laboratório de Ecologia e Conservação do CEM. As tartarugas receberam tratamento no Centro de Reabilitação Temporário do Centro de Estudos do Mar da UFPR e descansaram por 24 horas. Após retornarem para a natureza, elas seguem sendo monitoradas.

Ao site da UFPR, a coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação, Camila Domit, destacou a importância da integração entre as comunidades locais e os pesquisadores para a preservação das tartarugas.

“Esta ação envolveu duas responsabilidades, uma com a espécie marinha que já está ameaçada de extinção por diversas atividades antrópicas e é nosso dever protegê-las, e a outra se refere ao fato deste animal ter sido resgatado por comunitários que desenvolvem praticas pesqueiras de maneira consciente e sustentável, buscando formas de minimizar os efeitos negativos à fauna não-alvo da pesca”, afirmou Camila Domit à UFPR.

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