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Semana foi de muita chuva para o curitibano. | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Semana foi de muita chuva para o curitibano.| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Outubro nem acabou e em 19 dias já choveu mais em Curitiba do que a média usual do mês. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os 247 milímetros alcançados nesta sexta-feira (19) são quase 50% maior do que a média histórica do mês, de 165 milímetros. O volume nestes 19 dias na capital também é maior do que o total do mês de outubro de 2017, quando choveram 210 milímetros. No Paraná, a cidade onde mais choveu em outubro foi Foz do Iguaçu, com 327 milímetros neste mês.

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Quarta (17) e quinta-feira (18) foram os dias mais chuvosos este mês em Curitiba, justamente quando a cidade registrou dois grandes temporais, que atingiram também o restante do estado. Nestes dois dias, as chuvas fortes causaram uma série de estragos na cidade. A chuva na noite de quarta alagou ruas, derrubou árvores e deixou bairros sem luz. No Hauer, o telhado de um depósito da Polícia Civil despencou por causa da chuva. Já na quinta a chuva foi de tarde e deixou um rastro parecido com o de quarta. À noite, mesmo já com a chuva cessada, Curitiba ainda sentiu o impacto das tempestade:o Centro ficou quatro horas no escuro por causa de um apagão.

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Apesar de a primavera ser uma estação naturalmente chuvosa, alguns fatores colaboram para este excesso de chuva neste mês de outubro. Segundo o meteorologista Luiz Renato Lavisnki, do Inmet, a combinação dos ventos quentes e úmidos que chegam ao continente, a proximidade da capital com o oceano e outros fenômenos colabarm para essa grande quantidade de chuva.

“Curitiba ficou realmente muito acima da média. Estamos passando por situação de neutralidade climática e a volta do novo El Niño vai trazer mais chuva. Além disso, as águas do Oceano Atlântico estão 2º C acima da média e como Curitiba fica muito perto do Litoral, há mais temporais da primavera”, explica o especialista.

Outras regiões

Ainda de acordo com o Inmet, além de Curitiba, a região dos Campos Gerais, Oeste, Noroeste e Norte pioneiro também tiveram um grande volume de chuvas. Foz do Iguaçu foi o município com chuvas mais expressivas neste mês, alcançando a marca dos 327 milímetros em 19 dias, quando a média esperada é de 220 milímetros.

Em Curitiba, os temporais de quinta e sexta-feira causaram vários pontos de alagamentos, além de quedas de árvores, destruição de casas na Região Metropolitana e outros reflexos como a abertura de buracos em algumas vias importantes da capital.

Além disso, o Paraná inteiro teve problemas com falta de energia, sendo que na quinta (18) 350 mil residências ficaram sem luz de acordo com a Copel. Vale lembrar que as cidades do norte e do interior tiveram vários estragos, árvores caídas, até um avião de pequeno porte caiu por causa da chuva em Maringá.

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