O prejuízo causado por furtos de cabos elétricos e luminárias em locais públicos de Curitiba registrados já ultrapassou os R$ 120 mil somente nos últimos dois meses. As ações dos bandidos ocorreram em duas praças, uma ciclovia e uma pista de caminhada localizadas no Centro da capital e nos bairros Água Verde e Centro Cívico. Todos os casos são investigados pela Polícia Civil em parceria com a Secretaria de Defesa Social.
A situação com prejuízo mais significativo aos cofres públicos foi registrado justamente na vizinhança do governo. No último mês de abril, 32 luminárias de LED com suportes foram arrancadas de um trecho da ciclovia Belém Norte, ao lado do Palácio das Araucárias, no Centro Cívico. Os equipamentos foram repostos em maio e, para isso, a prefeitura desembolsou cerca de R$ 60 mil.
Já no bairro Água Verde foram duas situações de vandalismo contra a iluminação pública. A primeira aconteceu no fim de maio, quando 18 luminárias decorativas instaladas na pista de caminhada ao redor do Cemitério Água Verde foram roubadas. Elas devem ser repostas até o começo de julho e custarão R$ 31 mil. Outra foi registrada na Praça Afonso Botelho, a Praça do Atlético, de onde foram levados aproximadamente 720 metros de cabos, avaliados em R$ 7 mil e que devem ser reinstalados ainda neste mês de junho.
Nem mesmo o Memorial Árabe, próximo ao Passeio Público, escapou da ação dos ladrões. Segundo a Secretaria de Defesa Social, o ponto próximo ao Centro teve diversos projetores de piso roubados — resultando em um prejuízo de R$ 13 mil à prefeitura. Essa é a segunda vez que os projetores do Memorial são levados, já que outra ação como essa também foi registrada em 2017.
Tentativas de inibir furtos
Diante da situação, a Secretaria Municipal de Obras Públicas iniciou um novo projeto para tentar coibir esse tipo de crime. A ideia é instalar uma iluminação cênica diferente no monumento. Segundo o Departamento de Iluminação Pública, a implantação do projeto depende de licitação e a expectativa é de que seja implantado em até 90 dias.
Enquanto isso, os casos de roubos registrados nos últimos dois meses seguem sob investigação. “Temos equipes empenhadas na análise de imagens das câmeras de monitoramento dos arredores desses locais, para tentar identificar os suspeitos e obter mais detalhes sobre a forma como esses crimes ocorreram”, informou o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel.