Em dia de mudança de horário de verão, Enem movimenta Curitiba

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A meia hora antes de os portões fecharem, muitos estudantes ainda chegavam ao campus principal da Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) em Curitiba, no Prado Velho - um dos maiores locais de prova nesse primeiro dia de Enem na capital. O acesso aos blocos foi liberado meio-dia. Na entrada, havia diversos comerciantes vendendo água e caneta esferográfica comum a R$ 5.

O trânsito estava lento na região, principalmente na Rua Imaculada Conceição, que leva ao acesso principal do campus. No entanto, o tráfego fluiu porque agentes da Superintendência Municipal de Trânsito controlavam o fluxo e impediam paradas mais longas.

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Quem chegou na PUCPR para fazer o primeiro dia de provas do Enem foi recepcionado por um “bom dia e uma boa prova” do estudante Wesley Chimazaki, de 21 anos. Ele decidiu “confortar” os candidatos depois de ver muitos amigos passarem por momentos de pânico durante as provas do Enem. “Tenho alguns amigos que sentiram muito medo, aí pensei que fazer isso ajuda a quebrar aquele clima tenso que fica antes da prova. O problema acho que não é não saber o conteúdo, mas é esse nervosismo que dá um branco”, comenta o garoto, estudante de medicina veterinária na UFPR.

Na frente dos blocos, os fiscais gritavam a indicação dos locais para os que estão chegavam em cima da hora. Gritavam para agilizar, embora pouca gente ainda estivesse vagando em busca das salas.

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No bloco azul, os portões fecharam exatamente às 13 horas. Uma mulher esqueceu os documentos, e o marido chegou com a identidade dela 30 segundos após as portas serem fechadas. Ela ficou de fora e, aos prantos, voltou para o carro. Não quis conversar com a imprensa.

Um estudante de 16 anos que pediu para não ter o nome publicado veio tentar o Enem pela primeira vez. Ele é aluno do colégio Bom Jesus do Centro, entrou no bloco azul mas foi retirado pela lateral do bloco cerca de cinco minutos depois porque o nome dele não constava em nenhuma das listas. Sem o canhoto de informações em mãos, ele acredita agora que o local de prova era um bloco da Tec Puc e não PUCPR.