Curitiba pode ganhar um novo Museu de História Natural baseado em imponentes museus de Nova York e Washington, declarou o prefeito Rafael Greca (PMN) nesta terça-feira (18). O chefe do executivo municipal anunciou a possibilidade de uma parceria entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a prefeitura para levar adiante o projeto, que reuniria em um só lugar os acervos de História Natural dos museus da UFPR, do museu Botânico Gerdt Hatschbach e do mantido pela própria prefeitura no bairro Capão da Imbuia, além das pesquisas científicas da universidade e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Greca — ao lado do reitor Ricardo Marcelo Fonseca e de outros representantes da UFPR — adiantou que a ideia é relacionar a nova estrutura ao Vale do Pinhão, ou seja, uma espécie de réplica curitibana do Vale do Silício, nos Estados Unidos, pensado para fortalecer o desenvolvimento de negócios inovadores na capital, principalmente na área da economia criativa.
O projeto já foi encaminhado ao Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).
Ainda conforme o prefeito, se sair do papel, o novo Museu de História Natural seria um dos maiores museus do país, aos moldes dos que já existem em Nova York e Washington. “Quem sabe vamos ter aí um lugar em volta da Linha Verde que nem a milha dos museus de Washington”, declarou Greca, que vê no projeto “um grande potencial atrativo turístico e inovador” para a cidade.
Modelo internacional
Parte do cenário do filme “Uma noite no museu”, o Museu Americano de História Natural, em Nova York, foi fundado em 1869 e concentra, principalmente, um importante acervo de fósseis, incluindo de espécies de dinossauros. Já o Museu de História Natural de Washington foi fundado em 1910 e possui mais de 125 milhões de espécies de plantas, animais, fósseis, minerais, rochas, meteoritos e objetos culturais humanos.
Em ambos os casos, os museus americanos funcionam com base não apenas em receitas federais, mas também com doações feitas pela própria sociedade. Como explica a página do museu em Washington, os fundos governamentais são responsáveis por cobrir cerca de 60% dos gastos de manutenção e pesquisa. O restante vem de pessoas que se interessam pelo espaço e pelo serviço prestado. Já no caso brasileiro, o custeio vem dos cofres públicos e da venda de ingressos.
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