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Ônibus em Curitiba
Ônibus em Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

As empresas CCD, Tamandaré e Glória efetuaram os pagamentos atrasados dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba nesta tarde de quarta-feira (11). Com isso, a greve de ônibus que estava prevista para começar nesta quinta-feira (12) foi descartada pela categoria.

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“Os trabalhadores do transporte coletivo sempre buscam respeitar os direitos da população, mas infelizmente nem sempre são respeitados os direitos desses profissionais. Muitas vezes precisamos nos impor para conseguir garantir o pagamento dos salários, mas estamos contentes de continuar trabalhando, porque sabemos da importância do nosso serviço para todo o município”, disse o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira.

Em nota, a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável por gerenciar o trânsito na cidade, disse que “aguarda a aprovação, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), do projeto de suplementação orçamentária de R$ 174 milhões, que será usado, em sua maior parte, para fazer frente ao déficit do sistema em 2022”. “O município também aguarda o repasse de subsídio ao transporte coletivo por meio do convênio com o Governo do Estado, o que deve ocorrer até meados da semana”.

“A Urbs reitera que tem feito esforços para acelerar os dois projetos e assim evitar atrasos nos repasses às empresas por conta do déficit financeiro no sistema. O transporte coletivo prevê um déficit de R$ 154 milhões em 2022, gerado pela diferença entre a tarifa técnica – que é a efetivamente paga às empresas – e a social, paga pelo usuário, de R$ 5,50. A diferença é coberta por subsídio do poder público. A tarifa técnica, em abril, foi de R$ 7,00. A empresa também ressalta que o transporte coletivo é um serviço essencial, vital para o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias na capital e a redistribuição de linhas entre empresas em caso de greve é uma prerrogativa de contrato e também uma forma de preservar o usuário deles ônibus da capital.”, disse a Urbs em nota enviada à RPC.

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