Engavetamento de caminhões foi causado por fumaça de queimada na beira da estrada.| Foto: PRF PR/Divulgação

Uma densa camada de fumaça provocou dois acidentes no trecho da BR-376 entre Curitiba e Ponta Grossa no fim da noite desta quarta-feira (18) e deixou a rodovia fechada por quase 7 horas.Um deles foi envolveu sete caminhões, que deixou quatro feridos e provocou uma morte. A situação bloqueou totalmente o trecho no sentido Ponta Grossa até as 6h30 desta quinta-feira (19), acarretando diversos atrasos de ônibus de transporte rodoviário.

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Os dois acidentes foram no km 501 da BR-376. O primeiro, às 23h44, foi uma colisão traseira entre dois caminhões, sem gravidade. Um minuto depois, 200 m atrás da primeira batida, sete caminhões se envolveram no engavetamento mais grave. Entre as vítimas, dois feridos leves e dois graves. Além disso, uma pessoa morreu.

Ônibus que deixaram a rodoviária da capital e que tinham previsão de chegar a cidades no Norte e Nordeste do estado no início da manhã estavam com o itinerário atrasado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 7 km de lentidão. O fluxo só foi normalizado por volta das 7h20.

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Conforme a PRF, a morte foi do motorista de um dos caminhões. Ele tinha 52 anos e estava junto com um jovem de 15 anos, que sofreu lesões leves, e de uma criança de 8 anos, que ficou gravemente ferida e foi levada para o Hospital Regional de Ponta Grossa.

A PRF informou que no momento dos acidentes não havia visibilidade alguma na via.

Foco da queimada

A CCR RodoNorte, concessionária que gerencia a BR-376 entre a capital e o interior, disse que o Corpo de Bombeiros ainda está apurando as causas da fumaça , que provavelmente veio de um incêndio.

Até a manhã desta quinta, a única informação certa era de que o foco da provável queimada não estava na rodovia, tampouco na faixa de domínio -área entre 500m e 1km além das faixas de rolamento que também são supervisionadas pela empresa.

A PRF acrescentou que toda a fumaça foi transportada pelo vento de um distrito da região de Ponta Grossa. Na região do acidente, a fumaça sofreu um processo de inversão térmica e se acumulou praticamente toda muito perto da via. A região do acidente é uma área de depressão, o que facilitou o acúmulo das camadas.

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Visibilidade na via no momento do acidente