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Movimentação é intensa na região e assusta empresários e estudantes da UFPR | /Gazeta do Povo
Movimentação é intensa na região e assusta empresários e estudantes da UFPR| Foto: /Gazeta do Povo

Após comerciantes da região central de Curitiba e estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) denunciarem a mini Cracolândia existente em uma das entradas laterais do prédio histórico da UFPR - ao lado da escadaria -, o acesso será fechado. A decisão foi tomada pela Comissão de Avaliação do Patrimônio Cultural do município nesta quarta-feira (20), data em que a Gazeta do Povo publicou reportagem a respeito do problema. No entanto, ainda não foi definido prazo para instalação da grade.

Segundo a universidade, o prédio é tombado como parte da paisagem urbana da Rua XV. Por isso, a proposta de fechamento do acesso à garagem localizada na Travessa Alfredo Bufren precisou ser aprovada pelas comissões de Avaliação do Patrimônio Cultural de Curitiba e também do estado do Paraná.

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“Percebemos que o prédio está desprotegido e à mercê de vândalos e usuários de drogas. Então, diante da segurança dos frequentadores da edificação, nós consideramos pertinente o pedido”, informou Jussimara Campelo, integrante do Conselho Municipal que aprovou a solicitação nesta quarta.

No entanto, a opção de grade apresentada pela UFPR para fechar o acesso de carga e descarga de veículos no subsolo do prédio não agradou a comissão. De acordo com Jussimara, isso ocorreu porque o modelo escolhido não é compatível com o estilo arquitetônico do prédio.

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O projeto, então, foi encaminhado ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) para readequação e será apresentado novamente à comissão municipal na próxima quarta-feira (27). A partir dessa data, ele deve ser encaminhado à universidade.

A denúncia

Universitários e comerciantes da Praça Santos Andrade afirmam que o acesso à garagem da universidade pela Travessa Alfredo Buffren se tornou um ponto de tráfico e consumo de crack até com maquina de cartão de crédito para cobrar as vendas.

A situação, de acordo com eles, se agravou no fim de 2017 e, desde então, traz medo e revolta à comunidade universitária e a quem passa próximo ao local, cartão postal da cidade. A situação é constante durante dia e noite, principalmente porque o portão permanece a maior parte do tempo fechado, facilitando a atuação dos traficantes escondidos no acesso.

Antes da aprovação do projeto, a UFPR havia informado que o pedido de fechamento dessa entrada de carga e descarga de veículos foi elaborado em março e, desde então, estava em análise pelas comissões responsáveis. A Gazeta do Povo entrou em contato novamente com a universidade para saber como será o procedimento para instalação da grade a partir da próxima semana e a previsão de entrega da obra. No entanto, a instituição informou que só terá essas informações depois que receber o projeto, já que as alterações realizadas pelo Ippuc modificarão o orçamento previsto para a obra.

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