Uma creche de Curitiba foi fechada nesta sexta-feira (8) por determinação do prefeito Rafael Greca (PMN) após denúncias de que havia escorpiões no local. O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Dinalva Túlio, no bairro Santa Felicidade, será dedetizado para que as crianças não corram risco de serem picadas.
No post em sua página no Facebook, Greca explicou que foi por meio de uma rede social que a mãe de um bebê matriculado no CMEI o alertou sobre o problema. “Ao ser alertado aqui, por mãe de bebê, que escorpiões foram encontrados dentro do CMEI Dinalva Túlio, na rua Firenze, em Santa Felicidade, determinei à Secretaria de Educação seu imediato fechamento amanhã para desinsetização”, publicou Greca.
O prefeito relacionou o aparecimento dos animais ao acúmulo de entulhos e lixo em um terreno baldio ao lado da escola, o qual Greca determinou que fosse notificado e multado pela Secretaria Municipal de Urbanismo. As secretarias de Saúde e Meio Ambiente também foram acionadas para inspecionar os terrenos baldios e multá-los caso seja necessário. Também por meio de sua página, Greca explicou que as crianças que não tiverem aonde ficar durante o dia poderão ser realocadas no CMEI mais próximo.
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Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde vasculharam o terreno do CMEI e não encontraram nenhum escorpião. Segundo moradores, foi encontrado apenas um escorpião na quinta-feira (7).
Desde o fim de 2018, os órgãos de saúde vem registrando aumento no aparecimento de escorpiões na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Na Lapa, moradores relataram terem alterado hábitos do dia a dia para evitar contato com o animal. Já em Pinhais, o crescimento de ocorrências envolvendo o aracnídeo forçou a prefeitura a divulgar um guia com orientações sobre como evitar a proliferação do animal.
O que fazer
A melhor forma de prevenir o aparecimento de escorpiões é evitar entulhos e lixo. Já em caso de receber uma picada do animal, a indicação é procurar atendimento médico o mais rápido possível, de preferência levando o escorpião em um pote com tampa. Desta forma, a Vigilância Ambiental poderá recolhê-lo e fazer a identificação de qual espécie se trata.
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