Para resolver os constantes congestionamentos no entorno na rodoviária e no Mercado Municipal, no Centro de Curitiba, o prefeito Rafael Greca (PMN) anunciou semana passada pelo Facebook a construção de um estacionamento subterrâneo na Avenida Afonso Camargo, dentro das obras de revitalização do Viaduto Capanema. A expectativa é de que a obra dure entre 15 e 18 meses e crie 450 novas vagas de estacionamento. Entretanto, a construção, que originalmente constava no pacote da Copa do Mundo de 2014, ainda não tem data para começar.
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O estacionamento terá 430 metros de comprimento e 33,7 metros de largura, bem abaixo da Avenida Afonso Camargo. A entrada e saída de carros será pela Rua General Carneiro, em frente ao Mercado Municipal. A pé, os usuários terão acesso pelo Mercado Municipal, pela rodoviária e também pelas estações-tubo da avenida, já que está prevista a integração com o transporte público. “O motorista pode chegar até ali de carro e antes de entrar no Centro da cidade, pode optar por estacionar e utilizar o ônibus para ir ao trabalho”, aponta Celso Bernardo, presidente interino e diretor financeiro da Urbs.
O projeto inicial previa a concessão de 20 anos à empresa vencedora da licitação, com repasse à prefeitura de 10% do faturamento mensal com a operação do estacionamento. Ainda não há previsão de valores que serão cobrados dos usuários do estacionamento.
Acabar com os constantes congestionamentos é o principal objetivo do estacionamento subterrâneo, que vai praticamente dobrar a capacidade de vagas do entorno. “É uma obra necessária para a cidade. Basta ir ao Mercado Municipal aos sábados ou tentar uma vaga na rodoviária nos feriados. O estacionamento será bom para a população, comércio e turismo de Curitiba”, explica Bernardo.
A ideia é acabar com as vagas de estacionamentos normais na Avenida Afonso Camargo, fazer revitalização no paisagismo e melhorar a mobilidade urbana nas vias.
Início da obra
O projeto foi licitado em 2012 ao custo de R$ 35 milhões - os valores atualizados não foram divulgados. Por problemas técnicos, a obra não começou. A obra foi aprovado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Trânsito e Urbs e agora está na fase final de detalhamento. “São questões técnicas que precisam ser resolvidas e que determinarão o início das obras”, explica Bernardo.
Mesmo sem data para começar, já se sabe que a obra vai interromper parcialmente o fluxo de veículos do entorno, que já é problemático. As obras serão divididas em duas etapas, começando pela Rua General Carneiro e terminando na Rua Francisco Torres. Uma das pistas da Afonso Camargo será interditada.
“É uma tecnologia nova de construção, mas será preciso interditar um dos sentidos de qualquer jeito. Aos motoristas, resta saber que o trânsito será em meia-pista enquanto a outra terá obras”, explica Bernardo.
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