Protesto nas escadarias da UFPR contra os cortes de verbas na educação. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná| Foto:

Após o ato que reuniu cerca de 10 mil pessoas na noite da última quarta-feira (15), segundo a estimativa dos organizadores, os estudantes de Curitiba já organizam novos para protestar contra o contingenciamento de 5% do orçamento anual do Ministério da Educação, de R$ 7,4 bilhões de um total de R$ 149 bilhões. Nas universidades públicas o congelamento de gastos atingirá 3,5% do orçamento total de cada instituição, 30% das chamadas verbas não obrigatórias.

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Ao fim do ato da noite de quarta, ainda no pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, uma nova mobilização foi marcada para a sexta-feira da semana que vem, 24 de maio. Ainda não há informações sobre o horário e local do evento, o que será anunciado pelas redes sociais nos próximos dias.

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Antes disso, na próxima sexta-feira (17), a universidade prevê ainda a realização de um "grande ato pela educação", na escadaria do Prédio Histórico da UFPR, entre 11 e 13 horas.

Os estudantes também já se mobilizam para participar da greve geral, com outras categorias, que irá ocorrer no dia 14 de junho, com foco na Reforma da Previdência.

Durante a quarta-feira, os protestos mobilizaram alunos das universidades públicas e privadas da capital, secundaristas, professores e trabalhadores de diferentes categorias. Dois grandes atos foram realizados em Curitiba, um durante a manhã e outro, à noite.

Com a informação de que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) também irá bloquear verbas das universidades estaduais do Paraná, a previsão é de que os próximos atos envolvam também estudantes da Unespar, que tem câmpus em Curitiba. Já nos protestos desta quarta alguns alunos da instituição se manifestaram sobre os cortes no Paraná.

Ocupação na Reitoria

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Desde a segunda-feira da semana passada (6), um grupo de estudantes da UFPR ocupa o pátio da Reitoria em protesto contra os cortes. O movimento não está ligado a nenhum grupo ou diretório específico e ocupa a parte inferior do prédio, para não atrapalhar as atividades do local.