O delegado Max Dias Lemos, que comandou a Delegacia de Matinhos, no litoral do Paraná, voltou a ser preso a pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) à Justiça - ele se entregou à polícia quarta-feira (9). Em janeiro, o policial já havia sido detido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) - força-tarefa que engloba o MP-PR e as polícias Civil e Militar -, acusado de liberar traficantes após o recebimento de propina. Agora, Lemos virou réu pelos crimes de tráfico de drogas e peculato - desvio de função no cargo público. O delegado teria desviado 417 gramas de cocaína apreendidas que estavam sob a tutela da delegacia.
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Em abril, Max foi solto com a condição de usar uma tornozeleira eletrônica e seguir medidas cautelares. Ele estava afastado administrativamente da função.Paralelo às investigações do Gaeco, que culminaram agora também na prisão preventiva do delegado, foram abertos dois processos administrativos pela Corregedoria da Polícia Civil para apurar a conduta do servidor. Se comprovadas as irregularidades, o delegado está sujeito a pena de demissão do cargo.
A reportagem procurou o advogado do delegado e aguarda um retorno.
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