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A ex-miss Pinhais, Karina Reis, de 25 anos, é acusada de participar do sequestro de um empresário de Curitiba, segundo a Polícia Civil. De acordo com as investigações, ela teria convencido o namorado, que era policial militar, a participar do crime.

Segundo a polícia, Karina teria planejado o sequestro com base nas informações privilegiadas que coletou enquanto trabalhava como secretária da vítima. Presa desde a manhã do dia 30 de agosto, a jovem está detida no Complexo Penitenciário de Piraquara, assim como o namorado e a mãe dele – também suspeita de participar do crime.

De acordo com o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, do Grupo Integrado de Grupos de Repressões Especiais (Tigre), até então, a ex miss era tida como mera coadjuvante na ação. “Agora que a responsabilidade dela foi comprovada, no sentido de arquitetar o sequestro, certamente haverá repercussão sobre a punição a ser aplicada neste caso”, afirma.

Karina foi autuada por extorsão mediante sequestro e roubo. Ainda de acordo com o delegado, ela não teve participação ativa no arrebatamento da vítima, mas acompanhou a ação desde o início. Ela permanece presa preventivamente.

Relembre o caso

Procurado pelos criminosos para uma suposta reunião de trabalho, o empresário teria sido rendido ainda dentro do seu carro, em um suposto assalto, no fim do mês de agosto. Armados, os bandidos o ameaçaram e o conduziram à residência de um dos sequestradores, onde foi amarrado e amordaçado. Em seguida, ele foi colocado no porta-malas de um veículo, e finalmente conduzido ao local escolhido como cativeiro – a residência da mãe policial militar envolvido no crime.

A família da vítima acionou a polícia após o recebimento de uma mensagem solicitando R$ 200 mil para o resgate. Os policiais do Grupo Tigre passaram a monitorar toda a movimentação e comunicação da família, e na busca pelo veículo da vítima, acabaram prendendo em flagrante um dos sequestradores no momento em que ele pegava o carro do empresário.

A partir da investigação, os policiais do Tigre chegaram até os demais envolvidos. Eles foram presos em flagrante no local usado como cativeiro, no Jardim Botâncio. Além do soldado e da modelo, os policiais também prenderam a mãe dele por conivência com o crime. Um dos integrantes do grupo ainda está foragido.

O empresário foi libertado sem ferimentos.

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