Um apartamento localizado na Rua Dom Pedro I esquina com a Rua Marquês do Paraná, no Água Verde, sofreu uma forte explosão na manhã deste sábado (29). As informações do Corpo de Bombeiros de é que estava sendo feita a impermeabilização do sofá da residência, procedimento que pode ter riscos quando utiliza produtos inflamáveis. Ao todo, quatro pessoas ficaram feridas por queimaduras - três moradores e o profissional que trabalhava na impermeabilização.
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Entre eles, estava um menino de 11 anos, que foi arremessado do apartamento, teve parada cardiorrespiratória e foi levado em estado grave ao Hospital do Trabalhador, mas não resistiu. Ele faleceu entre às 14h30 e 15h, informação confirmada pela assessoria do hospital. Outras três vítimas, com 23, 27 e 30 anos de idade, foram encaminhadas ao Hospital Evangélico Mackenzie, com queimaduras em todo o corpo. Não há mais informações sobre o caso de saúde deles.
De acordo com relatos de testemunhas, um forte estrondo foi ouvido por volta das 10h, antes que as chamas tomassem conta do apartamento que fica quinto andar do edifício, nos fundos.
Os bombeiros controlaram rapidamente o fogo e permanecem no local porque todo o edifício precisou ser evacuado e permanecerá assim até liberação da perícia. Não há previsão de quando isso deve ocorrer.
Os danos à estrutura do edifício ainda estão sendo avaliados, mas no local é possível ver janelas, estilhaços dos vidros e partes do que era uma parede pelo chão, entre outros vestígios da explosão. Um carro que estava estacionado teve perda total ao ser atingido pelos destroços.
Por conta do isolamento da área, ruas foram interditadas, trazendo transtornos aos motoristas que circulam pela região.
>>> Entenda como evitar acidentes e explosões durante impermeabilização
Assista ao vídeo do Corpo de Bombeiros:
Moradora relata momentos após a explosão
A estudante Anna Paula Marcon, de 21 anos, contou à reportagem da Gazeta do Povo, que estava em casa assistindo televisão em casa quando ouviu a explosão por volta das 10h. "Foi um barulho muito alto, bastante diferente de uma batida de carro. Até a TV que fica na parede tremeu", disse. Ela mora na quadra ao lado do edifício que explodiu.
Anna disse que olhou pela janela e viu muita gente correndo na rua, que estava cheia de cacos de vidro. "O apartamento fica nos fundos, mas o outro que fica na frente também estava com as janelas todas quebradas. Vários médicos e estudantes de medicina que moram por ali atenderam os feridos antes da chegada do Corpo de Bombeiro", afirmou.
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