Em 1966, o gaúcho José Cirino de Quadros desembarcou em Cascavel em busca de novas oportunidades. Filho de agricultores, o torcedor do Internacional chegou ao Oeste paranaense com a mulher Irene e o primeiro filho, Edson. O primogênito nasceu no Rio Grande do Sul. A intenção era trabalhar com agricultura, profissão que herdou do pai, mas exerceu diversas atividades profissionais.
Quando criança, caminhava longas distâncias para aprender a ler e escrever, numa época em que cadernos eram artigos de luxo. Na fase adulta percebeu que a luta seria bem maior do que o sonho de uma vida próspera em solo gaúcho para conquistar uma vida financeira estável para a família. Decidiu mudar para o Paraná e recomeçar a vida.
Inicialmente se instalou na Colônia Melissa, em 1966, mas não ficou muito tempo na comunidade rural. Depois mudou para Corbélia, onde trabalhou como vigia e aprendeu a profissão de carpinteiro. Ajudou a construir muitas escolas em diversas cidades da região Oeste do Paraná. Também atuou em serrarias.
Serviço
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A vida melhor na nova terra parecia distante e, desanimado, José Cirino retornou para o Rio Grande do Sul, mas não por muito tempo. As coisas não saíram como ele imaginava e resolver seguir novamente para o Paraná. Teve uma passagem pelo Mato Grosso do Sul e, em 1973, fixou residência de vez em Cascavel. Trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e foi inspetor de alunos no Senac e no antigo Colégio Polivalente.
Contava sempre a história de que certa vez um temporal atingiu uma serraria em que trabalhava e carregou o telhado. Com a chuva forte, ele e os colegas foram obrigados a se abrigar em baixo de um caminhão. Tentavam se proteger dos estilhaços do barracão que era levado pelo vento.
As dificuldades enfrentadas nunca tiraram o bom humor do gaúcho. Ele só não aceitava interferência quando estava assistindo a um jogo do Colorado. Fora isso, levava tudo com leveza, até mesmo as pequenas discussões com dona Irene. Quando isso acontecia, pegava uma velha máquina de escrever e dizia que iria embora de casa. Fazia uma visita à casa do filho e pouco tempo depois retornava com a máquina debaixo do braço. O objeto foi um presente que deu ao filho mais velho quando ele concluiu o curso de datilografia, mas José Cirino se afeiçoou ao equipamento.
Sempre muito leal, chegou até a comprar briga para defender um amigo que sofria de crises de epilepsia. O caso acabou na Justiça. Uma mulher que não conhecia o amigo, jogou água nele. Ele estava deitado no portão da casa dela por causa de uma crise. José Cirino tentou argumentar, mas não a convenceu e ele foi obrigado a impedir que ela continuasse agredindo o amigo. A mulher registrou queixa contra ele, mas depois entraram em um acordo para que o processo fosse retirado. A briga judicial se transformou em uma amizade posteriormente.
Mesmo com dificuldades de locomoção ocasionadas pelo diabetes, não deixava de percorrer as ruas e avenidas de Cascavel. O filho Edson conta que certa vez percebeu que havia uma fila de carros na rua e à frente seguia um caminhão, o qual trafegava bem lentamente. Quando a fila passou, ele percebeu o motivo do congestionamento: seu pai estava à frente do veículo “dirigindo” sua cadeira de rodas e segurando o trânsito. Quando chegou próximo de casa, ele conduziu-a para fora da pista, normalmente, como se estivesse manobrando um carro. Vivia prometendo “trocar” a cadeira de rodas por uma motocicleta.
Além de ser diabético, tinha problemas cardíacos. A saúde piorou nas últimas semanas e José Cirino faleceu,aos 76 anos, no Hospital Dr. Lima, em Cascavel, em 15 de abril. Foi sepultado no Cemitério Central de Cascavel. Deixa a esposa Irene e os filhos Edson, Erlei e Vanderlei, Cidinei e Volnei, além de seis netos e dois bisnetos.
Dia 15 de abril, aos 76 anos, de problemas cardíacos, em Cascavel.
Lista de falecimentos - 02/05/2015
Alfredo Correa, 76 anos. Profissão: supervisor de produção. Filiação: Servano Fernandes Correa e Justina Maria de Jesus. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo da Capela Municipal do Boqueirão.
Antônio Nepomoceno Langner Filho, 53 anos. Profissão: metalúrgico. Filiação: Antônio Nepomoceno Langner e Maria de Lurdes Silva. Sepultamento ontem.
Aparecida Costa da Cruz, 54 anos. Profissão: comerciante. Filiação: José Costa Henrique e Malvina Maria dos Santos. Sepultamento ontem.
Benedito Antônio de Lima, 81 anos. Filiação: Basílio Antônio de Lima e Maria José de Lima. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida, saindo da residência.
Benedito José de Faria, 69 anos. Profissão: empresário. Filiação: Brásílio Alves de Faria e Arlinda Vaz de Bonfim. Sepultamento ontem.
Benedito Vassoler, 67 anos. Profissão: motorista. Filiação: Giocondo Vassoler e Gracia Sipriani. Sepultamento ontem.
Dinah Mossurunga Calvetti, 98 anos. Profissão: cabeleireira. Filiação: Antônio de Albuquerque Mossurunga e Maria Cândida Mossurunga. Sepultamento ontem.
Dirceu Jorge Camargo, 61 anos. Profissão: motorista. Filiação: José dos Anjos Camargo e Enezita Alves de Camargo. Sepultamento ontem.
Edmea Julieta Muller Justi, 86 anos. Profissão: secretária. Filiação: Firmo Jeronymo Muller e Noêmia Costa Muller. Sepultamento ontem.
Eneias Mendes, 46 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Esmael Mendes e Raquel Martins Mendes. Sepultamento ontem.
Ernesto Souza, 93 anos. Filiação: Arlindo Souza e Christina de Souza. Sepultamento hoje, no Crematório Jardim da Saudade, em Pinhais.
Everton Sandro Burlinski, 41 anos. Profissão: motorista. Filiação: Ervino Burlinski e Maria de Lourdes Burlinski. Sepultamento ontem.
Fernanda Soares Possebon, 27 anos. Profissão: psicóloga. Filiação: Alfredo Agostinho Possebon Filho e Annamaria Birnfeld Soares. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu.
Geysel do Valle Vieira dos Santos, 51 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Joaquim Vieira dos Santos e Glaci Nair do Valle dos Santos. Sepultamento ontem.
Ivan Ulbrich Neto, 88 anos. Profissão: motorista. Filiação: Francisco Hertmann Ulbrich e Luíza Nepomuceno Ulbrich. Sepultamento ontem.
João Carlos Warumby Lustoza de Andrade, 54 anos. Profissão: engenheiro civil. Filiação: João Miguel Kaled Lustoza de Andrade e Regina Warumby Lustoza de Andrade. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.
José Fernandes Dias, 32 anos. Profissão: pintor. Filiação: João Miguel Fernandes Dias e Nelci Pereira Fernandes Dias. Sepultamento ontem.
Leontina Matos de Morais, 85 anos. Profissão: cozinheira. Filiação: José Olímpio dos Santos e Ercília Bispo Matos. Sepultamento ontem.
Lindomar Zacarias Ferreira, 26 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Rosalina Zacarias Ferreira. Sepultamento ontem.
Luiz Antônio Tarasiuk, 61 anos. Profissão: diretor financeiro. Filiação: Stanislau Tarasiuk e Tereza Tarasiuk. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu, saindo da 1º Igreja Evangélica Batista, no Batel.
Luiz Carlos Kolenecz, 52 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Eugenia Kolenecz. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I.
Maria Fábio dos Santos José, 85 anos. Profissão: do lar. Filiação: Antônio Fábio dos Santos e Elvira Garcia dos Santos. Sepultamento ontem.
Maria Ieda Silva, 66 anos. Profissão: do lar. Filiação: Teresa Maria de Jesus Silva. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da Cidade de Origem, saindo da Capela Mortuária Paroquial do Orleans.
Maria Ione Gramasio Pereira Lima, 67 anos. Profissão: do lar. Filiação: Ângelo Gramasio Pereira Lima e Nair Ferreira da Silva. Sepultamento ontem.
Maria Rosa Brischel, 72 anos. Profissão: balconista. Filiação: João Pedro do Carmo e Waltelina Rosa do Carmo. Sepultamento ontem.
Nilda Meurer, 74 anos. Profissão: do lar. Filiação: Boaventura João Meurer e Otília Antunes Meurer. Sepultamento ontem.
Nilson Silva Santos, 46 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Pedro Vidal dos Santos e Amélia Silva dos Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I.
Nilza Mendes Vicente, 88 anos. Profissão: do lar. Filiação: Arthur de Freitas e Amélia Mendes de Freitas. Sepultamento ontem.
Ondina Gomes dos Santos, 73 anos. Profissão: do lar. Filiação: Caetano Gomes e Lazzara Eugenia. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal do Boqueirão, saindo da residência.
Oscar de Lima, 80 anos. Profissão: motorista. Filiação: José Alves Ferreira e Ana Alves Ferreira. Sepultamento ontem.
Ozias Ribeiro, 81 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Juvenal Alves Ribeiro e Sebastiana Rosa. Sepultamento ontem.
Patrick Augusto Foches, 20 anos. Profissão: auxiliar de produção. Filiação: Márcio Rosam Foches e Vanusa da Silva Pereira. Sepultamento ontem.
Rosilinda Aparecida Mendes, 47 anos. Profissão: do lar. Filiação: Pedro Pereira Mendes e Adelaide de Oliveira Mendes. Sepultamento ontem.
Senerina Maria de Jesus, 86 anos. Profissão: do lar. Filiação: Santina Maria da Conceição. Sepultamento ontem.
Sirley Pazella Maito, 79 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Izidio Pazello e Diva Pazello. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal do Água Verde.
Suez Nogueira, 75 anos. Profissão: advogado. Filiação: Antônio Domingos Nogueira e Eredites Coelho Nogueira. Sepultamento ontem.
Tereza Forgati de Oliveira, 64 anos. Profissão: zeladora. Filiação: João Forgati e Aparecida Minim Forgati. Sepultamento ontem.
Terezinha da Silva Costa, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Leonardo Sobrinho e Fabricia Otaciana da Silva. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal do Água Verde.
Trajano de Jesus Ribas Hass, 71 anos. Profissão: militar. Filiação: Cezerino Hass e Dagmar Ribas Hass. Sepultamento ontem.
Vitório Lisboa de Souza, 70 anos. Profissão: motorista. Filiação: Pedro de Oliveira Lisboa e Felisberta de Souza Macedo Lisboa. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial do Umbará, saindo da Capela da Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Sítio Cercado.
Witoldo Darcy Niedziela, 84 anos. Profissão: militar. Filiação: Francisco Niedziela e Helena Niedziela. Sepultamento ontem.
Condolências
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