Lista de falecimentos

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Darcyr de Paula (foto)

Como filho único, Darcyr era muito companheiro dos pais. Ligou-se ainda mais à mãe quando o pai morreu em uma viagem a Paranaguá. Eles viviam no centro da cidade de Ponta Grossa e Darcyr era tímido e caseiro, brincava um pouco na rua com os meninos da vizinhança, mas passava a maior parte do tempo lendo, para ficar junto da mãe. Serviu o Exército, cursou duas faculdades, morou no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, trabalhando 13 anos como professor de Economia na Universi­dade Estadual de Ponta Grossa. Em 1969, a namorada o deixou para ir morar nos Estados Unidos, mas antes convocou uma amiga para "cuidar" dele. Eva, a amiga, tinha apenas 26 anos e Darcyr, que já estava com 43, se apaixonou por ela. A moça, que já era viúva e tinha um filho, resis­tiu: achava que trairia a amiga se ficasse com Darcyr e não entendia porque a mãe dele não podia saber que ele tinha namoradas. Depois de algum tempo, Darcyr convenceu-a e os dois passaram 20 anos namorando – ela nunca foi apresentada à sogra como namorada dele. Eva conta que seus amigos viviam perguntando como uma moça bonita como ela não tinha namorado. Quando ela explicava que namorava um oficial aposentado do Exército e que não era vista com ele porque a mãe dele não podia saber do namoro, ninguém acreditava. Por diversas vezes ela, que também não tinha apresentado o namorado ao filho, pensou em desistir de Darcyr, mas ele dizia que só se casaria depois que a mãe morresse. E ela morreu, em 1989. O casamento no civil aconteceu naquele ano, na mesma data em que haviam se conhecido 20 anos antes, 10 de outubro. Casados, Darcyr e Eva passaram a morar juntos em Curitiba, onde ele saía com frequência para encontrar os amigos durante almoços. Fora esse compromisso, gostava mesmo é de ficar lendo em casa jornais, revistas e livros, entre eles os que falavam de Getúlio Vargas, a quem Darcyr admirava muito. Não tão caseira assim, Eva conta que o marido não gostava de ficar batendo papo, de sair ou de receber visitas, mas não ligava quando a sua "polaca", como ele a chamava, ia à igreja ou saía para o carteado com as amigas. No ano passado ele resolveu realizar o sonho da mulher e casaram-se na igreja, o empurrãozinho que faltava foi a oportunidade de batizar a bisneta. Juntos não tiveram filhos, mas o de Eva era tratado por Darcyr como se fosse seu, assim como os netos e bisnetas. Ele morreu no dia do aniversário dela, do aniversário de 20 anos de casamento e de 40 anos de namoro. Deixa a viúva, um enteado, quatro netos e duas bisnetas.

Dia 10 de outubro, aos 83 anos, de pneumonia.

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Ana Lúcia Braz Tavares, 41 anos, funcionária pública municipal, filha de Alípio Braz e Ivone Ribeiro Homem Braz. Deixa viúvo Antônio Pires Tavares Júnior. Sep. ontem.

Aristeu Nascimento, 74 anos, vigilante, filho de João Maria Nascimento e Rosalina Nascimento. Deixa viúva Eliane Adelaide Lopes. Sep. ontem.

Carlos Roberto Ribeiro, 58 anos, motorista, filho de Geraldo Ribeiro e Dolores Grandi Ribeiro. Sep. ontem.

Diego Cristiano Schwendtner, 25 anos, promotor, filho de João Osny Schwendtner e Antônia Maria Forleza Schwendtner. Sep. ontem.

Élio Vargas, 86 anos, eletricista, filho de José Maria Vargas e Efhigênia Santos Carvalho. Sep. ontem.

Eufrásia Santana, 85 anos, costureira, filha de José Roberto dos Santos e Petronilha Maria de Jesus. Deixa viúvo João Brandão da Silva. Sep. ontem.

Francisca Pou Benue de Sampol, 91 anos, do lar, filha de Ramon Pou e Carmen Benue. Deixa viúvo Miguel Sampol Albarran. Sep. ontem.

Ilda da Luz dos Santos, 64 anos, do lar, filha de Brasílio da Luz e Augusta Pinto. Deixa viúvo Benedito dos Santos. Sep. ontem.

Izaura Paulim, 77 anos, lavradora, filha de Antônio Paulim e Verônica Nadolny. Deixa viúvo Leôncio Ducate. Sep. ontem.

João Gomes dos Santos, 48 anos, autônomo, filho de Elpídio Gomes dos Santos e Jacinta Batista Pereira. Deixa viúva Dalvaci Faria dos Santos. Sep. ontem.

José Antônio Francisco de Assis Silva, 61 anos, vigilante, filho de Antônio João da Silva e Maria dos Santos Silva. Viúvo de Ana Terlecki Silva. Sep. ontem.

Júlia Marciniuk, 89 anos, enfermeira, filha de Gregório Marciniuk e Catharina Marciniuk. Sep. ontem.

Luiz Carlos Freitas, 75 anos, bancário, filho de Virgílio Paulo de Freitas e Oásis Gomes de Freitas. Deixa viúva Carmen Dalva Freitas. Sep. ontem.

Márcio Rodrigues de Proença, 37 anos, comerciante, filho de Pedro Proença e Lourdes Aparecida Proença. Deixa viúva Marta Proença. Sep. ontem.

Marco Aurélio Ballester Zanini, 60 anos, engenheiro mecânico, filho de Mário Orlando Zanini e Maria Ondina Ballester Zanini. Deixa viúva Heloísa Maria Oliveira Zanini. Sep. ontem.

Maria Warkentin, 80 anos, do lar, filha de Heinrich Johann Abrahms e Liese Abrahms. Deixa viúvo Heinrich Warkentin. Sep. ontem.

Olívia Gehlen Reinehr, 94 anos, do lar, filha de Germano Jacob Gehlen e Guilhermina Taglieher. Deixa viúvo Alfredo Reinehr. Sep. ontem.

Rosalena de Carvalho Costa, 39 anos, do lar, filha de José Carvalho Costa e Maria Antônia da Costa. Sep. ontem.

Rudinei de Góis, 31 anos, vendedor, filho de Luiz Tadeu de Góis e Jurema Alves de Góis. Sep. ontem.

Ruth de Almeida Oliveira, 78 anos, copeira, filha de Ivo Alberto Pires de Almeida e Anathália Pereira de Almeida. Viúva de Ernani de Oliveira. Sep. ontem.

Santina Cordeiro Prestes Siqueira, 46 anos, diarista, filha de Antônio Cordeiro Prestes e Máxima Cordeiro Prestes. Deixa viúvo Joel Antônio Siqueira. Sep. ontem.

Vagner Marcelo Silveira, 21 anos, auxiliar de confeiteiro, filho de Teresinha de Silveira. Deixa viúva Jenyffer Rafaella de Morais Silveira. Sep. ontem.

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As publicações neste espaço são gratui­tas. Faça contato com a Central de Redação, pelo fax (041) 3321-5129, ou por e-mail leitor@gazetadopovo.com.br – Fonte: Serviço Funerário Municipal. Fones 3233-2585 e 3324-9313. – Texto: Adriana Czesluniak