| Foto: Fotos: France Presse e Reuters

Neide Victoria Andretta (foto)

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Dizem que a maternidade é a razão maior da existência da mulher. Pelas tortuosas estradas do destino, Neide não casou nem teve filhos. Mas isso não a impediu de cumprir, a seu modo, a nobre missão feminina. Viveu a vida dedicando-se aos outros como se deles fosse uma segunda mãe. Primeiro, devotou-se a seus dois irmãos mais novos. Depois, aos cinco sobrinhos. E, por vezes, a outros parentes e amigos. Também assumiu o papel de mãe de seus próprios pais, quando estes já estavam idosos. Como boa professora que foi, ensinava valores a todos que quisessem aprender. Fez tudo isso da forma mais sutil que pode existir -- pelo exemplo. Ensinou a justiça: não fazia distinção de afeto aos seus familiares. Ensinou o que é a generosidade: privava-se de satisfazer as próprias vontades só para ajudar quem estivesse em dificuldade. Ensinou a cultivar as amizades e as boas relações de família: abria as portas de casa todos os anos em seu aniversário a todos que com ela desejassem estar. Ensinou ainda como é importante ser doce: abarrotava a geladeira de casa de guloseimas – não para si, mas porque sabia que, cedo ou tarde, a turminha de sobrinhos iria aparecer. Espalhava pela sala e pelos corredores de sua residência um sem número de livros, prontos para serem descobertos. Com isso, capturou a atenção de curiosos, ensinando-lhes a embarcar na prazerosa aventura do conhecimento. Ensinou também o que é preocupação social: dedicava sábados e domingos ao preparo de aulas para estudantes de escola pública que, em sua maioria, não pareciam interessados em estudar. Dizia que um único aluno que aprendesse já teria valido a pena. O tempo passou. Ela se aposentou. E ainda assim não mudou. Já estava bancando a avó do filho de um de seus sobrinhos. Mas o corpo de Neide cansou. Ela foi internada no hospital. E, por fim, deu sua última lição: lutou contra uma doença fulminante de modo sereno e corajoso. Ensinou que a vida vale ser vivida até o último segundo. A missa de sétimo dia será realizada na capela do câmpus da PUC no Prado Velho, em Curitiba, às 18h30 da próxima terça-feira.

Dia 13, aos 67 anos, de falência hepática e renal.

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Albino Coelho, 72 anos, eletricista, filho de Manoel Coelho e Rosália Gonçalves Coelho. Deixa viúva Inizabel Lopes. Sep. ontem.

Ângela Maria Rodrigues Gonçalves, 51 anos, do lar, filha de Célia Rodrigues de Lima. Deixa viúvo Heraldo Gonçalves. Sep. ontem.

Appolônia Glodzinski, 75 anos, do lar, filha de Bonifácio Kleina e Rosaria Kleina. Deixa viúvo Thadeu Glodzinski. Sep. às 10 h, no Cemitério Santa Cândida, saindo da capela 1 do mesmo.

Heliton Felipe dos Santos, 17 anos, autônomo, filho de Durval Daniel dos Santos e Maria Veraldina de Lima. Sep. ontem.

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Ítalo Lourival Turesso, 70 anos, filho de Pedro Turesso e Regina Úrsula Turesso. Deixa viúva Zeny Naldim Turesso. Sep. às 9 h, no Cemitério Água Verde, saindo da capela 3 do mesmo.

João Carlos Bello, 74 anos, filho de José Bello Neto e Leonídia Zanon Bello. Deixa viúva Thereza Silva Bello. Sep. ontem.

João de Freitas Miranda, 78 anos, dentista, filho de Tristão de Souza Miranda e Emília de Freitas Miranda. Deixa viúva Rosmary de Freitas Miranda. Sep. ontem.

João Veiga Corrêa, 87 anos, motorista, filho de Inocêncio dos Santos Corrêa e Maria da Conceição Veiga. Deixa viúva Maria Rosa Veiga Corrêa. Sep. às 15 h, no Cemitério Vertical, saindo da Igreja Quadrangular, Rua Leopoldo Belczak, 1.303 , Capão da Imbuia.

Luzia Trombela de Assis, 69 anos, do lar, filha de Antônio Trombela e Amabile Zandona Trombela. Deixa viúvo Valdomiro Marinho de Assis. Sep. ontem.

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Mário José da Rocha, 54 anos, segurança, filho de Alexandre José da Rocha e Cecília Sucigan da Rocha. Sep. em horário e cemitério a serem designados, saindo da capela do Cemitério Boqueirão.

Mirna Terezinha Armstrong Borges, 50 anos, do lar, filha de Manoel Armstrong e Jucy dos Santos Veiga. Sep. ontem.

Murillo Duarte Castro, 86 anos, professor, filho de Mário Pereira Castro e Maria da Conceição Duarte. Deixa viúva Alzira Nalin Castro. Sep. às 10 h, no Cemitério Parque Iguaçu, saindo da capela do mesmo.

Oraides Rebelo Colmenero dos Santos, 53 anos, do lar, filha de Antônio Paz Ferreira Colmenero e Luzia Rebelo Colmenero. Deixa viúvo Lorival dos Santos. Sep. ontem.

Orlando Quartarolli, 24 anos, servente, filho de Idílson Augusto Quartarolli e Temis Francisca Ribeiro Quartarolli. Sep. ontem.

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Oscar Augusto de Plácido e Silva, 70 anos, advogado, filho de Rubens Amazonas Lima e Jusil de Plácido e Silva Lima. Sep. ontem.

Otília Fernandes do Nascimento, 80 anos, funcionária pública estadual, filha de João Fernandes de Campos e Maria Joana. Deixa viúvo Francisco Dias do Nascimento. Sep. ontem.

Piedade do Carmo Miquelasso, 53 anos, do lar, filha de Raimundo Marques e Clodomira Vidal Marques. Deixa viúvo João Florindo Miquelasso. Sep. às 15 h, em cemitério a ser designado, saindo da Rua Anibal Khury, 410, Balsa Nova, PR.

Ruth dos Passos Pereira, 71 anos, do lar, filha de Hugo Gonçalves dos Passos e Maria da Conceição dos Passos. Deixa viúvo Wamil Fermiano Pereira. Sep. ontem.

Santina Guimarães Piva, 86 anos, do lar, filha de Martiniano Guimarães e Maria Andretta Guimarães. Deixa viúvo Angelin Piva. Sep. ontem.

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As publicações neste espaço são gratui­tas. Faça contato com a Central de Redação, pelo fax (041) 3321-5129, ou por e-mail leitor@gazetadopovo.com.br – Fonte: Serviço Funerário Municipal. Fones 3233-2585 e 3324-9313. – Texto: Fernando Martins