
Por ser muito religiosa, a igreja tomou papel fundamental na vida da curitibana Marly Halila Vieira. Desde jovem era frequentadora da Igreja do Rosário, que ficava próxima de sua casa, no bairro São Francisco. Lá, recebeu lições que a transformaram na mulher altruísta e dedicada à família que se tornou.
Em uma das missas, ela conheceu o jovem estudante de direito Orizone José Vieira, que mais tarde se tornou seu marido. Tiveram cinco filhos. Uma esposa dedicada, Marly sempre tomou as rédeas da família e era ela quem cuidava da casa e dos filhos do casal. Mantinha tudo em ordem e ainda sobrava tempo para suas ações de caridade em prol da comunidade.
Por conta do trabalho do marido, Marly se mudou para Goiânia e continuou se dedicando à casa, à criação dos filhos e ao auxílio para as pessoas necessitadas da cidade. Depois da capital, a família se fixou em Pontalina, também em Goiás. Tinham uma casa espaçosa, construída em um grande terreno, e o local esteve sempre aberto para receber as pessoas que por ali passavam.
Todos os anos, Marly e a família vinham visitar amigos e parentes de Curitiba e São João do Triunfo. Trazia na bagagem roupas e alimentos para seguir com as suas ações de caridade.
Serviço
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Nos períodos em que visitava a tia no Centro-Oeste brasileiro, o sobrinho Ney Zanardini recorda que ela atendia a muitas ligações. Ele conta que a casa no interior de Goiás sempre estava muito movimentada e aqui em Curitiba não era diferente. “A tia Marly teve uma vida muito voltada a ajudar o próximo. Era algo que vinha desde a infância, pois sempre foi muito prestativa com a irmã e os sobrinhos. Ela era muito cuidadosa, uma ‘enfermeira’ de mão cheia”, relembrou o sobrinho.
A dedicação ao próximo foi passada para seus filhos. Marcos, advogado a exemplo do pai, seguiu os passos da mãe e prestava auxílios jurídicos à comunidade. Juntos, mãe e filho também faziam doações de roupas e alimentos.
A família sempre ficava em festa com as temporadas de Marly na capital paranaense. Todos se reuniam para recebê-la; almoços e jantares sempre preparados com carinho e cuidado. Ela gostava muito de fazer compras quando vinha para o Paraná. A curitibana também aproveitava para matar as saudades das tradicionais balas de banana de Antonina e do refrigerante de gengibirra. Marly gostava tanto das “iguarias” que comprava grandes quantidades para o retorno a Pontalina, já que lá não encontrava esses produtos.
Entre seus hobbies, a culinária era o que mais se destacava. As pamonhas eram sua especialidade e todas eram preparadas com muito capricho. Também gostava muito de bordar e costurar. Sempre que podia confeccionava uma roupa para presentear algum familiar ou amigo.
Apesar da distância física entre Pontalina e Curitiba – aproximadamente 1,2 mil quilômetros –Marly sempre manteve um contato muito forte com os familiares da capital paranaense. Eram comuns as cartas e os telefonemas por meio dos quais mantinha um vínculo forte com os irmãos e sobrinhos. A ligação de 5 de janeiro, dia de seu aniversário, era sempre uma das mais especiais. Por longos minutos, os irmãos e sobrinhos podiam matar a saudade e desejar os votos de feliz aniversário.
Para os familiares, a festa de Bodas de Ouro do casal é uma das lembranças mais queridas. Na ocasião, todos se reuniram na casa de Marly e Orizone, em Pontalina, e puderam apreciar uma grande comemoração. A festa teve até uma homenagem que emocionou a todos: uma música cantada por Orizone e dedicada à esposa.
Sempre muito elegante, os óculos escuros com lentes grandes eram uma marca de dona Marly. Contam que o jeito de se vestir lembrava o de atrizes de cinema. O sotaque, marcado pela mistura entre o paranaense, goiano e mineiro, deixava sua personalidade ainda mais simpática.
Uma complicação depois de uma cirurgia de ponte de safena interrompeu a trajetória de Marly neste mundo. “Ela sempre estará viva no coração da família. Era uma referência para todos”, destaca o sobrinho Ney. Viúva desde 2014, deixa quatro filhos, quatro netos, uma bisneta, três irmãos, sobrinhos, sobrinhos-netos, além de muitos amigos nas cidades onde morou.
Lista de falecimentos - 02/04/2015
Altair Benedito de Paula, 55 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Maria Benedita de Paula. Sepultamento ontem.
Artur Lourenço, 1 dia. Filiação: Jonathan Lourenço e Samara Duarte Bueno. Sepultamento ontem.
Benedita Malta da Silva, 95 anos. Profissão: do lar. Filiação: Pedro Malta da Silva e Ana Ursula Teodoro. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade II, em Pinhais, saindo da Capela Mortuária Jardim da Saudade I.
Benedita Pinheiro dos Santos, 98 anos. Profissão: do lar. Filiação: Deolinda Pinheiro dos Santos. Sepultamento ontem.
Cinezio Barbosa, 62 anos. Profissão: assistente social. Filiação: Guilherme Ferreira Barbosa e Otalia Oliveira. Sepultamento ontem.
Daniel do Valle Lucas, 56 anos. Profissão: autônomo. Filiação: João Gonçalves Lucas e Marilda do Valle Lucas. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, saindo da Capela 01.
Durval Monteiro Castilho, 73 anos. Profissão: advogado. Filiação: Antônio Monteiro Virches e Izabel Castilho Soares. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu.
Francisco Provezi Miranda, 84 anos. Filiação: Elis Provezi. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida, saindo da Capela 02.
Gabriel Barboza Fernandes da Silva, 19 anos. Profissão: estudante. Filiação: Claudemir Fernandes da Silva e Rosicleia Aparecida Barboza Fernandes da Silva. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de Igreja Evangélica do Boqueirão.
Henrique Wilkosz, 63 anos. Profissão: motorista. Filiação: Francisco Wilkosz e Genoveva Wilkosz. Sepultamento ontem.
Higor Marques Elias, 3 dias. Filiação: James Cordeiro Elias e Tatyane Vieira Marques de Miranda Elias. Sepultamento ontem.
Jair Franco de Souza, 60 anos. Profissão: técnico. Filiação: Alcebiades Franco de Souza e Ana de Jesus de Souza. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.
João Fermino Barboza, 84 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Lázaro Fermino Barboza e Sebastiana Maria de Jesus. Sepultamento ontem.
Joaquim Cancela, 85 anos. Filiação: José Lourenço Cancela e Prudencia de Jesus Nunes. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo do Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.
José Paula de Melo, 66 anos. Profissão: caldeireiro. Filiação: Miguel de Melo e Maria Xavier de Melo. Sepultamento ontem.
Kedy Garcia da Silva, 45 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Carlos Garcia Nunes e Maria de Lourdes da Silva Nunes. Sepultamento ontem.
Laurindo Soares de Gouvea, 104 anos. Profissão: funcionário público federal. Filiação: José Soares de Gouvea e Maria Soares de Gouvea. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Vaticano - Turquesa.
Lídia Boguchevski, 82 anos. Profissão: do lar. Filiação: Alexandre Boguchevski e Anastácia Boguchevski. Sepultamento ontem.
Lira da Silva Oliveira, 66 anos. Profissão: do lar. Filiação: Joaquim Nunes da Silva e Rosa Hoffmann dos Santos. Sepultamento ontem.
Luiz Nivaldo Stoco Júnior, 25 anos. Profissão: auxiliar de serviços gerais. Filiação: Luiz Nivaldo Stoco e Edna Stoco. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal de Rio Branco do Sul, saindo de residência.
Mafalda Piratello Kosiak Wallbach, 88 anos. Profissão: do lar. Filiação: Antônio Piratello e Ermelinda Federzoni. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da Capela 04.
Maria Augusta de Oliveira, 83 anos. Profissão: do lar. Filiação: Sebastião Maciel de Oliveira e Belmira Ferreira Rodrigues. Sepultamento ontem.
Miguel Aioros de Souza Ramos, 2 meses. Filiação: Alain Jagnycz de Lima Ramos e Rita de Cássia de Souza Barboza. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida.
Moisés Antônio Bueno, 33 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Antônio Luiz Bueno e Sandra Maria Gomes de Barros Bueno. Sepultamento ontem.
Nair Vieira, 89 anos. Profissão: do lar. Filiação: Manoel Xavier de Macedo e Cândida Alves. Sepultamento ontem.
Olga Sade Santos Werneck, 93 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Sade e Izolina Castagnolli Sade. Cerimônia hoje, no Crematório Berti, em São José dos Pinhais, saindo da Capela Municipal São Francisco de Paula número 03.
Regina Célia dos Santos da Silveira, 60 anos. Profissão: servente. Filiação: Laurentino Santos e Pedrina Henrique de Siqueira Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Boqueirão, saindo da Capela 01.
Roberto Pires, 78 anos. Filiação: Ciro Pires e Maria Leopoldina Pires. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da Cidade de Origem, saindo da Capela Mortuária do Cemitério Municipal de Paranaguá.
Rosa Tiepolo, 68 anos. Profissão: do lar. Filiação: Antenor Benjamim dos Santos e Ermeliana Teodora Santos. Sepultamento ontem.
Ruth Martins de Abreu, 64 anos. Profissão: zeladora. Filiação: Waldomiro Martins e Carmem Martins do Vale. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da Cidade de Origem, saindo do Centro Comunitário do Bairro João Paulo II, em União da Vitoria.
Sérgio dos Santos, 78 anos. Profissão: zelador. Filiação: Ovídio dos Santos e Francelina dos Santos. Sepultamento ontem.
Sônia do Rocio Nascimento, 51 anos. Profissão: do lar. Filiação: Luiz Carlos da Rocha e Ariete Braznik da Rocha. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da Capela Municipal número 02.
Stanislawa Filimoniuk, 92 anos. Profissão: funcionário público estadual. Filiação: Stanislaw Woiczki e Maria Woiczik. Sepultamento ontem.
Tercezio Bianco, 89 anos. Profissão: marceneiro. Filiação: João Bianco e Ida Bianco. Sepultamento ontem.
Valdemiro dos Santos, 67 anos. Profissão: pintor. Filiação: Pedro Matheus dos Santos e Tereza Maria dos Santos. Sepultamento ontem.
Vanda Teixeira, 34 anos. Filiação: Luiz Braulino Teixeira e Terezinha Reis Teixeira. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da Cidade de Origem, saindo da Capela Mortuária Municipal de Cianorte.
Vera Lúcia Araújo, 53 anos. Profissão: zeladora. Filiação: Wilson Ribeiro e Tereza Vidal Ribeiro. Sepultamento ontem.
Zenobia Stelmaszczuki, 101 anos. Profissão: do lar. Filiação: André Savitski e Anna Savitski. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da Capela número 03.
Condolências
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