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Demanda por imunização fez a prefeitura de Curitiba iniciar programação aos sábados. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Demanda por imunização fez a prefeitura de Curitiba iniciar programação aos sábados.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A alta procura pela vacina da febre amarela tem feito com que algumas unidades de saúde de Curitiba fiquem em alguns momentos sem o fornecimento das doses para a população. Essa falta pontual tem ocorrido desde o início de fevereiro, após a confirmação do primeiro caso da doença em humano, registrado em Antonina, em 29 de janeiro. Desde então, a corrida para os postos aumentou consideravelmente.

Entre 1.º de janeiro e sexta-feira (8), foram aplicadas 92.964 doses da vacina na capital paranaense. Somente nos oito primeiros dias de fevereiro, foram 38.387 doses, o que representa uma média de 5.484 aplicações por dia, diante de 2.480 em janeiro.

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Segundo a prefeitura, quando há a falta da vacina em algum posto de saúde, novas doses são recebidas de outras unidades ou diretamente do centro de distribuição. Nesta segunda-feira, por exemplo, o estoque da unidade de saúde Tancredo Neves, na CIC, acabou no início da tarde. Até o fim do dia a oferta estava normalizada.

VACINAÇÃO AOS SÁBADOS - Confira em quais postos de saúde de Curitiba a vacina está disponível

Essa procura acima da média fez com que a prefeitura iniciasse a vacinação também aos sábados e não somente durante os dias de semana. Desde 2 de fevereiro, alguns postos estão disponibilizando a imunização, de acordo com uma programação especial.

De segunda a sexta-feira, a vacina contra a febre amarela segue disponível nos 110 postos de saúde da cidade.

Novos casos

O primeiro caso confirmado em humanos no Paraná foi registrado em Antonina. O jovem de 21 anos foi internado no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, e já foi liberado. Na última sexta-feira (8), o governo do estado confirmou mais dois casos em Adrianópolis, cidade que faz fronteira com São Paulo, mas administrativamente é um dos municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba.

Até o último balanço da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) do Paraná, foram notificados 38 casos da doença em 2019, sendo que 25 deles foram descartados por exames de laboratório. Os outros casos ainda estão em análise.

Quem deve tomar

A vacina da febre amarela é indicada para pessoas entre nove meses e 59 anos, 11 meses e 29 dias. Pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes devem apresentar prescrição médica para se imunizarem. Quem já tomou a vacina alguma vez não precisa repetir a dose.

Sintomas e transmissão

O principal sintoma da doença é o início repentino de febre. Outras condições também estão associadas, como dor de cabeça, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.

A doença é transmitida pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes (febre amarela silvestre) e Aedes aegypti (febre amarela urbana), que carregam o vírus. Os macacos não transmitem a doença e são contaminados da mesma forma que os humanos. Os animais são sentinelas e podem indicar a presença da doença. Mesmo com suspeitas de contaminação, eles não devem ser mortos.

Vacinação especial aos sábados em Curitiba:

16/2

8 às 13h - Unidade de Saúde Eucaliptos (Rua Lázaro Borsato, 150, Alto Boqueirão)

8 às 13h - Unidade de Saúde Moradias Santa Rita (Rua Adriana Ceres Zago Bueno, 743, Tatuquara)

8 às 13h - Unidade de Saúde Rio Bonito (Rua Fanny Bertoldi, 170, Campo do Santana)

23/2

8 às 13h - Unidade de Saúde Moradias da Ordem (Rua Jovenilson Americo de Oliveira, 240, Tatuquara)

9/3

8 às 13h - Unidade de Saúde Caximba (Rua Del. Bruno de Almeida, 7.881, Caximba)

8 às 12h - Unidade de Saúde São José (Rua Piraí do Sul, 280, CIC)

8 às 12 - Unidade de Saúde Barigui (Rua Arthur Martins Franco, 5.516, CIC)

16/3

8 às 12h - Unidade de Saúde Jardim Gabineto (Rua Eng. João Visinoni, 458, CIC)

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