Mais um caso de febre amarela foi confirmado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Desta vez, a doença foi identificada em um morador da cidade de Campina Grande do Sul, a cerca de 30 quilômetros da capital. A confirmação foi feita pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) nesta quinta-feira (14). Segundo a pasta, o local de infecção ainda é desconhecido e está sob investigação.
Esse é o quarto caso confirmado no estado, sendo o terceiro na RMC. Os outros dois foram registrados no município de Adrianópolis, perto da divisa com São Paulo, e o outro em Antonina, no Litoral do estado.
Além disso, segundo a secretaria, o número de notificações da doença passou de 38 para 115 em todo o Paraná. Desses, 43 foram descartados e 68 aguardam análise laboratorial.
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A Sesa informou que a eclosão de novos casos já era esperada no Paraná pela proximidade com áreas afetadas em São Paulo. Por isso, distribuiu lotes extras da vacina para as 22 regionais de saúde do estado, chegando aos 399 municípios.
Em Curitiba, a alta procura pela vacina da febre amarela tem feito com que ocorram algumas faltas pontuais de doses em algumas unidades de saúde. Segundo a prefeitura, elas são repostas rapidamente, já que o estoque da cidade é suficiente para a população.
Devido à demanda, a prefeitura iniciou um calendário especial de vacinação aos sábados em alguns postos de saúde. De segunda a sexta-feira, as doses continuam sendo aplicadas nas 110 unidades de saúde da cidade.
VACINAÇÃO AOS SÁBADOS - Confira em quais postos de saúde de Curitiba a vacina está disponível
Quem deve tomar
A vacina da febre amarela é indicada para pessoas entre nove meses e 59 anos, 11 meses e 29 dias. Pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes devem apresentar prescrição médica para se imunizarem. Quem já tomou a vacina alguma vez não precisa repetir a dose.
Sintomas e transmissão
O principal sintoma da doença é o início repentino de febre. Outras condições também estão associadas, como dor de cabeça, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.
A doença é transmitida pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes (febre amarela silvestre) e Aedes aegypti (febre amarela urbana), que carregam o vírus. Os macacos não transmitem a doença e são contaminados da mesma forma que os humanos. Os animais são sentinelas e podem indicar a presença da doença. Mesmo com suspeitas de contaminação, eles não devem ser mortos.
Vacinação especial aos sábados em Curitiba:
16/2
8 às 13h - Unidade de Saúde Eucaliptos (Rua Lázaro Borsato, 150, Alto Boqueirão)
8 às 13h - Unidade de Saúde Moradias Santa Rita (Rua Adriana Ceres Zago Bueno, 743, Tatuquara)
8 às 13h - Unidade de Saúde Rio Bonito (Rua Fanny Bertoldi, 170, Campo do Santana)
23/2
8 às 13h - Unidade de Saúde Moradias da Ordem (Rua Jovenilson Americo de Oliveira, 240, Tatuquara)
9/3
8 às 13h - Unidade de Saúde Caximba (Rua Del. Bruno de Almeida, 7.881, Caximba)
8 às 12h - Unidade de Saúde São José (Rua Piraí do Sul, 280, CIC)
8 às 12 - Unidade de Saúde Barigui (Rua Arthur Martins Franco, 5.516, CIC)
16/3
8 às 12h - Unidade de Saúde Jardim Gabineto (Rua Eng. João Visinoni, 458, CIC)
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