Fechada para reforma desde novembro de 2016, a UPA da CIC deve reabrir no fim de julho deste ano. A nova data divulgada pela prefeitura de Curitiba é 31 de julho. A reabertura da unidade de saúde 24 horas deveria ter acontecido ainda em 2017, mas demorou devido a dificuldades para custear as atividades do espaço. A UPA CIC era uma das maiores unidades de saúde de Curitiba, com média de 400 atendimentos por dia.
Essa unidade 24h será gerida pelo Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS). O contrato foi oficializado no Diário Oficial desta segunda-feira (25). Sem dinheiro, a prefeitura havia apresentado a possibilidade de contrato com a organização social (OS), mas isso resultou em um impasse judicial, já que uma ação civil pública que questionava a terceirização da administração da unidade.
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De acordo com a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, os dois modelos de UPA (o atual e com gerenciamento via OS) apresentam estruturas semelhantes, oferecendo os mesmos serviços necessários para uma unidade de urgência e emergência. “Do ponto de vista de atendimento para o usuário, nada vai mudar”, afirma Márcia.
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Modelo
De acordo com a prefeitura, o modelo adotado com o contrato com a OS é bem menos custoso – se a UPA CIC fosse reaberta pelo modelo atual, utilizado nas outras UPAs da cidade, o custo seria de R$ 2.105.851,14 por mês. Ainda segundo a administração municipal, o custo mensal da OS selecionada para administrar a UPA CIC será de R$ 1.697.200, ou seja, 19,5% menor. Com isso, haverá uma economia de R$ 408.651 por mês aos cofres públicos.
Segundo a secretária, porém, o modelo administrado por OS traz mais agilidade na contração de funcionários, serviços e compra de materiais e insumos, o que permite adequar mais rapidamente a estrutura do serviço à demanda do momento por atendimento. “Por isso, o modelo de gerenciamento via OS é interessante para a urgência e emergência, porque é uma área da saúde em que é necessária a agilidade”, explica Márcia.
Fechamento
A UPA CIC foi fechada para reforma em novembro de 2016 – ainda na gestão de Gustavo Fruet (PDT) – para receber melhorias estruturais e garantir melhores condições de fluxo de atendimento e mais segurança aos servidores e aos usuários. A reabertura estava prevista para o primeiro trimestre de 2017 – já na gestão de Rafael Greca (PMN) –, mas, alegando insuficiência de recursos, a prefeitura vinha postergando a reabertura.