Um protesto com buzinaço de feirantes de Curitiba acordou moradores na manhã deste sábado (15). Percorrendo vários pontos da capital, onde tradicionalmente acontecem as feiras, os comerciantes revindicaram a permissão para abrir aos finais de semana, quando há maior movimento.
Atualmente, o decreto municipal da pandemia que determina regras da bandeira laranja só permite o funcionamento das barracas de segunda a sexta-feira.
Segundo Wiviane Cavilio, dona da Banca da Wiviane, que trabalha como feirante desde 2002, o buzinaço foi a forma encontrada para chamar a atenção da cidade a "questões mal explicadas pela administração pública".
“O Mercado Municipal, supermercados, shoppings, bares e restaurantes estão abertos. Mas as feiras, que são em espaço aberto e atendem todas as exigências sanitárias da pandemia, são obrigadas a fechar no fim de semana. Isso poderia ser revisto”, disse.
Ainda de acordo com a feirante, as medidas adotadas atendem as exigências sanitárias da pandemia. Por conta do coronavírus, as barracas passaram a ser posicionadas com mais distanciamento, e os consumidores ficaram proibidos de comprar alimentos para consumir na própria feira. Agora, o cliente deve levar o produto para casa.
Além disso, segundo ela, os comerciantes oferecem álcool gel, usam máscaras e realizam a higienização dos produtos e das barracas com frequência. “Muitos feirantes estão parados, pois só têm autorização para trabalhar no fim de semana. Está difícil”, finalizou.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Curitiba e aguarda um posicionamento sobre o tema.
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