Comércio expõe itens para festas juninas em Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Junho é mês de uma da principais festas típicas do Brasil, a festa junina. Com a comemoração, diversos comércios de Curitiba têm faturado mais vendendo produtos temáticos, como chapéus, vestidos, doces de amendoim e prendas para brincadeiras. No Centro da cidade, os itens juninos mais procurados este ano são as roupas caipiras, que em lojas de variedades costumam sair mais em conta do que em comércios específicos de vestuário.

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Em uma loja da Avenida Marechal Deodoro, por exemplo, o preço das peças varia entre R$ 30 para uma camisa xadrez e R$ 60 para um vestido caipira. Segundo o proprietário do estabelecimento, Victor Hugo Friesen Filho, este é o primeiro ano que a loja trabalha com vestuário junino, e as vendas estão acima das expectativas. “Antes a gente tinha só chapéu, que também é um item que vende bem. Mas as roupas estão inclusive superando a venda das comidas típicas, e o estoque logo vai acabar”, explica o comerciante.

Itens juninos são deixados pelos lojistas logo na entrada dos estabelecimentos 
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Na Praça Tiradentes, outro comércio deixa as roupas juninas logo na entrada da loja. A arara ainda está cheia, mas, segundo a supervisora do estabelecimento, Vanessa Obuti, o estoque deve diminuir bastante até o fim desta semana. “Agora começa o momento mais forte pra venda desses produtos, e as roupas são os itens mais procurados”, aponta a funcionária, que observa o aumento da procura por objetos típicos da festa desde a semana passada.

Além de roupas, doces típicos juninos também ganharam espaço em lojas de variedades 

Doces de lado

Para Vanessa, apesar das roupas terem se destacado, o total global de vendas para a festa típica está dentro do previsto.

Em estabelecimentos onde as comidas da festa são o forte, porém, a situação não é muito animadora em termos monetários. “Eu coloquei algumas bandeirinhas na loja e separei os produtos de festa junina, como paçoca, amendoim, pé de moleque e doce de abóbora”, explica Wei Ming Tan, dono de uma distribuidora de doces próxima a Praça Generoso Marques. Ainda assim, apesar da decoração, o administrador não vê grande diferença na procura pelo público. Segundo ele, as pessoas costumam levar pouca quantidade por vez.

É o caso da dona de casa Maria Parron Alvarez, que gastou cerca de R$ 20 na distribuidora de Tan na quarta-feira (21). Aposentada, Maria tirou o dia para procurar produtos juninos para levar a uma festa no próximo sábado (24). “Eu comprei bombons, doces de amendoim e de abóbora, um pouquinho de cada”, detalha ele, que está economizando na quantidade para a compra não pesar no bolso. “Eu compro bem menos do que costumava comprar em outros anos. Sabe como é, com a crise”, justifica.

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Colaborou: Cecília Tümler