Fiscalização da prefeitura de Curitiba e do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM) apreendeu um macaco e 15 aves silvestres segunda-feira (28). O primata, um macaco-prego, vivia em uma residência no bairro Portão há 30 anos. Os pássaros estavam em dois bairros distintos: 14 deles seriam destinados ao tráfico de animais silvestres estavam no Tatuquara e um deles, um sabiá, vítima de maus tratos, estava no bairro vizinho do Sítio Cercado.
Três pessoas responsáveis pelos animais foram autuadas e levadas ao batalhão da Polícia Ambiental para esclarecimentos. Já os animais foram encaminhados ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre de Curitiba (CAFS), anexo ao Museu de História Natural no bairro Capão da Imbuia. Eles ficarão sob responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) até que seja dado um destino adequado para eles, definido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
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Além das apreensões destes animais, a proprietária de uma casa no bairro Capão Raso onde vivem dois papagaios também foi notificada para fazer adequações das condições das gaiolas e da alimentação das aves.
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Segundo a SMMA, havia denúncias na Central 156 da prefeitura a respeito destes animais. Além de verificar situações de maus-tratos, a fiscalização pretende evitar o tráfico de animais silvestres, que, por ano, retira 38 milhões de animais do meio ambiente no Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 90% destes animais destinados ao comério ilegal morrem logo após serem retirados de seu habitat.
“Quem adquire um animal silvestre ilegal compactua e fomenta o tráfico que é um dos grandes responsáveis pela extinção de espécies no Brasil”, enfatiza o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna de Curitiba, Edson Evaristo.
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