Parte dos moradores de Itaperuçu, cidade de cerca de 28 mil habitantes da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), segue sem abastecimento de água e luz. Na sexta-feira (30), a cidade foi atingida por uma forte chuva e ventos de até 100 km/h, que causaram a morte de dois adolescentes de 14 e 16 anos, vítimas de um muro que desabou durante a tempestade.
Segundo informações do governo do Paraná, 108 residências acabaram destelhadas na cidade, principalmente nos bairros Jardim Itaú, Centro e Santa Maria. O vento também danificou 12 comércios. A Defesa Civil, que está distribuindo lonas para as casas danificadas, contabilizou 1,6 mil pessoas atingidas e 50 famílias desalojadas na cidade.
Fornecimento de água e luz
No final da tarde de sábado (1), cerca de 5 mil imóveis ainda estavam sem energia elétrica. Na manhã deste domingo (2) a situação começou a ser normalizada, com boa parte da energia elétrica em Itaperuçu já religada pela Copel. Segundo a Companhia, 750 unidades consumidoras ainda permanecem sem luz por demandarem manutenção mais pesada. Na parte Norte da RMC, que inclui o município, são 1.500 clientes da Copel sem energia elétrica.
Para restabelecer completamente o fornecimento, pelo menos nove equipes de eletricistas permanecerão trabalhando em Itaperuçu neste domingo. Em toda a região norte da RMC são 35 equipes.
A Sanepar também atua para regularizar o abastecimento de água. Para contornar a escassez de água, foram enviados cinco caminhões-pipa ao município, mas somente dois foram necessários para atender a demanda da população. De acordo com a empresa, quatro dos cinco postos de abastecimento já voltaram a funcionar neste domingo. Com isso, a previsão é de que no final da tarde de hoje o fornecimento já esteja regularizado em toda a cidade.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas