Quem passou pela Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (26), se surpreendeu com a blusa vestida na estátua do Índio Tindiquera, transferida em março do Bairro Alto para a frente da Catedral. Monumento histórico, que remete ao índio que teria dado nome à cidade - ele teria indicado aos portugues o local onde o povoado que deu origem a Curitiba seria instalado com a frase “Coré Etuba”, que significa muito pinhão.
Originalmente “vestido” apenas com uma espécie de sunga, a blusa deve ter sido brincadeira de algum transeunte com o frio que tem feito na cidade - na manhã desta quarta, o termômetro chegou 7°C. Entretanto, o motorista Darlan Ribas, que integra a equipe de manutenção da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) e que frequentemente trabalha na Tiradentes, afirma que não é incomum o índio aparecer vestido. “Volta e meia ele aparece com uma roupa”, afirma.
Dorvilio Maffei, funcionário da Catedral, confirma que não é incomum o índio aparecer vestido. “Isso deve ser obra de quem mora nas ruas aqui em volta. Já vi acontecer algumas vezes”, aponta. A blusa foi retirada da estátua por volta das 10h15 pela própria equipe da SMMA.
* Colaborou: Cecilia Tümler
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião