Não fosse a agilidade de um gerente de banco, o golpe do bilhete premiado teria feito uma nova vítima na tarde desta quinta-feira (26) em Curitiba. O caso foi em uma agência da Caixa Econômica Federal no bairro Alto da XV, por volta das 16h30, e envolveu uma idosa que, por pouco, não perdeu R$ 80 mil para a quadrilha.
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Segundo a Polícia Militar (PM), a senhora entrou na agência e pediu para fazer a transferência da quantia. Ao gerente, ela citou a história do bilhete premiado e disse que tinha ido ao banco junto com outras três pessoas que aguardavam por ela do lado de fora do banco, em um carro branco.
Imediatamente, o funcionário fez uma ligação para a PM e pediu para que uma equipe fosse até a agência. Assim que os policiais chegaram, o trio fugiu. Ninguém foi preso porque os suspeitos não foram localizados.
Apesar de a polícia não ter o registro exato do relato da idosa, o golpe do bilhete premiado segue um enredo comum. A história geralmente começa com a vítima sendo abordada por uma pessoa – na grande maioria das vezes uma mulher – que alega ter ganhado na loteria, mas que, por algum motivo, não tem como sacar o dinheiro. Por isso, ela topa “vender” o bilhete por um valor bem inferior, que já a ajudaria de alguma forma. Daí o fato de que muitos são levados ou ao banco para sacar a quantia negociada ou às suas casas para fornecer algo de valor em troca, como joias.
Para se proteger, é preciso ficar atento a algumas dicas. O principal alerta da Polícia Civil é desconfiar de propostas generosas e de ganhos fáceis, principalmente vindas de pessoas desconhecidas. Além disso, os golpistas costumam se passar por pessoas humildes ou de pessoas bem sucedidas para conquistar a confiança da vítima, então não se deixe levar por histórias emocionantes ou inspiradoras demais. E, acima de tudo, não confie cartão de banco, dinheiro ou qualquer outra coisa de valor a quem você não conhece.
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