O prefeito de Curitiba Rafael Greca (PMN) anunciou uma nova data para a extensão do trajeto do Ligeirão Norte-Sul até o Terminal Capão Raso. Em março, mesmo mês da inauguração do ligeirão, que atualmente vai do Terminal Santa Cândida à estação-tubo Bento Viana, na Praça do Japão, no bairro Batel, Greca disse em entrevista à RPC TV que entregaria o trecho extra até o fim de 2018. “Se acalmem. Até o fim do ano, eu levo o ligeirão pro Capão Raso”, declarou ao repórter da TV. Entretanto, nesta quinta-feira (19), o prefeito reviu os planos e disse que a entrega será em março de 2019.
A data declarada por Greca nesta quinta bate com o cronograma que o Instituto Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) sempre manteve, de entregar a obra em 2019. “O Capão Raso vai ser servido pelo Ligeirão a partir do ano que vem”, enfatizou Greca nesta quinta, no site da prefeitura. A obra vai beneficiar 168 mil passageiros por dia.
De acordo com a prefeitura, cinco estações-tubo na Avenida República Argentina serão desalinhadas para permitir a ultrapassagem do ligeirão. Entre elas, Silva Jardim, Dom Pedro I, Morretes, Carlos Dietzsch e Itajubá.
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A ideia é de que esse segundo trecho do ligeirão tenha paradas nos pontos de maior fluxo de passageiros, que são: Petit Carneiro, Sebastião Paraná, Vital Brasil e Hospital do Trabalhador. Neste esquema, a estação-tubo Herculano de Araújo, a última antes de chegar no terminal do Capão Raso, seria desativada.
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Ainda não há data precisa para o início das obras de desalinhamento, mas Greca prometeu o funcionamento da linha Santa Cândida/Capão Raso e Pinheirinho/Rui Barbosa durante as alterações.
Para a execução, a prefeitura usará R$ 15 milhões do Orçamento Geral da União (OGU), montante que já foi aprovado.
Até o Pinheirinho
Além do Capão Raso, a prefeitura planeja estender a linha também até o bairro Pinheirinho. O projeto está em fase de aprovação à Caixa Econômica Federal.Essa mudança, porém, deve acontecer somente em 2020 - considerando o tempo de aprovação dos projetos, execução e liberação de recursos. Para isso, mais oito estações precisarão ser desalinhadas, o que daria espaço para a passagem da linha.
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