A Guarda Municipal (GM) realizou uma operação na tarde desta terça-feira (29) para flagrar passageiros do transporte coletivo que não pagam a tarifa. Coordenada em conjunto com a Urbs, a ação foi batizada de Operação Arapuca e mapeou os pontos com maior atuação dos chamados fura-catracas. Nesta terça-feira, 20 estudantes foram apreendidos na estação-tubo Morretes, na Avenida República Argentina, em frente ao Colégio Estadual Pedro Macedo, no Portão.
Segundo a GM, a ação não foi isolada e novas operações semelhantes serão realizadas em outros pontos da cidade. Apesar de não fornecer mais informações sobre a frequência e os locais onde a fiscalização será feita, o órgão explica que o objetivo é coibir as invasões, focando principalmente em áreas próximas a colégios onde a situação é mais recorrente.
Os adolescentes apreendidos foram apontados por agentes da Urbs que monitoravam o tubo à espera do início da operação. Os jovens foram encaminhados à Delegacia do Adolescente e seus pais precisaram ir ao local assinar um termo circunstanciado.
Prejuízo diário
O prejuízo causado ao sistema pelos fura-catracas seria suficiente para comprar cinco biarticulados novos por ano, segundo o Sindicato Empresas Transporte Urbano Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). A cada mil passageiros que embarcam no transporte coletivo na capital, cinco não pagam a passagem. A estimativa do sindicato é que os fura-catracas geram um prejuízo anual de aproximadamente R$ 5 milhões ao sistema de transporte de passageiros da cidade — valor equivalente ao dos cinco veículos.
Os passageiros que burlam a cobrança acabam também encarecendo a tarifa de ônibus, já que o cálculo do valor da passagem é feito com base no número de passageiros pagantes do sistema.
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