Os cerca de 1.300 guardas municipais de Curitiba estão passando por um curso de capacitação para que saibam como manusear uma pistola corretamente. A ideia é preparar os integrantes da corporação para utilizar o novo armamento para que seja possível fazer a substituição dos revólveres atualmente utilizados pela grande maioria dos guardas por equipamentos mais modernos e seguros.
As 120 horas de capacitação faz parte da grade de qualificação anual pela qual passam todos os guardas municipais, mas o principal objetivo é, segundo a prefeitura, preparar os agentes a lidar com esse tipo de armamento. “É uma arma com maior poder de fogo e manuseio mais fácil e preciso, daí a substituição gradativa”, explica o coordenador técnico do Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito, Wagnelson de Oliveira, responsável pelo treinamento.
Veja também: Especialistas tentam desvendar o mistério do chupa-frango na região de Curitiba
Segundo ele, a principal diferença do revólver para a pistola está no número de disparos possíveis. Enquanto a arma atual dispara seis projéteis que precisam ser recarregados um a um, a pistola possui um carregador com capacidade para 15 disparos e aparelho de pontaria que facilita a mira no alvo.
Segundo a Guarda Municipal, o revólver ainda é a arma mais utilizada pelos guardas de Curitiba, mas a pistola já começa a aparecer nos coldres de alguns agentes — cerca de um quarto da corporação já está equipada com ela. Além disso, a prefeitura afirma que metade dos guardas já passou pelo curso de capacitação e que ninguém recebe a arma sem passar pelas aulas.
No entanto, mesmo com o treinamento, Oliveira destaca a meta principal é que o uso do equipamento não seja necessário durante o dia a dia. “O número de ocasiões em que precisamos usar a arma é mínimo. A meta é não atirar”. O curso também instrui os guardas sobre como desmontar e transportar esse tipo de pistola sem riscos — oferecendo também mais segurança à população.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas