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| Foto: JOSEPH EID/AFP

Após uma série de ataques de abelhas em Curitiba e Região Metropolitana, um homem de 56 anos morreu picado por vespas às margens da BR-277 na cidade de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de quinta-feira (7). Segundo a equipe de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima sofria de asma, o que agravou o efeito do veneno dos insetos.

O ataque foi por volta das 16h30 no km 112 da BR-277, na entrada de Campo Largo. O homem era funcionário de uma empresa de topografia da região e fazia medições em um terreno às margens da rodovia quando foi atacada por um enxame de vespas. A ambulância do Samu foi acionada e já encontrou a vítima agitada e com dificuldades para respirar.

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Os socorristas começaram um trabalho de reanimação que durou meia hora, mas o homem não resistiu e morreu. O Instituto Médico Legal (IML) foi chamado. Segundo histórico médico do topógrafo, ele sofria de asma, o que pode ter contribuído para a reação extrema que levou à morte.

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Ataques

Curitiba e região metropolitana têm registrado nos últimos meses diversos casos de ataques de abelhas. No fim de janeiro, três cachorros morreram e duas pessoas ficaram feridas na cidade de Almirante Tamandaré. O Corpo de Bombeiros foi acionado e um idoso de 62 anos precisou ser levado ao hospital por causa das picadas.

No dia 2 de janeiro, cinco passageiros que aguardavam o ônibus na estação-tubo Itajubá, no bairro Portão, em Curitiba, foram encaminhadas ao Hospital do Trabalhador após serem atacados por abelhas.

Antes, no mês de novembro, um ataque de abelhas causou correria na Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba. Pelo risco do ataque dos insetos, a Guarda Municipal e os Bombeiros tiveram de dispersar os pedestres. Algumas pessoas chegaram a rolar na calçada na tentativa de se livrar das abelhas.

Além disso, uma família de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, conviveu por cerca de um ano com uma colmeia gigante no forro da residência. A ajuda para remover as abelhas só chegou depois que a história ganhou repercussão: além do medo de ser atacado pelos insetos que entravam na casa, as abelhas produziram tanto mel que o líquido chegava a escorrer pelos vãos do forro.

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