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Beb}ê que nasceu após a morte da mãe na BR-116 terá o nome de Jenifer.  | Arteris/
Beb}ê que nasceu após a morte da mãe na BR-116 terá o nome de Jenifer. | Foto: Arteris/

Foi identificada a grávida que faleceu domingo (29) em um grave acidente na BR-116 em Cajati (SP), a 175 km de Curitiba. Após o acidente, a criança acabou nascendo, enquanto que a mãe não resistiu. Ingrid Irene Ribeiro completaria 21 anos nesta segunda-feira (30) e era moradora de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os parentes de Ingrid foram reconhecer o corpo da jovem, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Registro, na divisa entre São Paulo e Paraná. 

No Facebook, a irmã de Ingrid, Adriana Ribeiro, confirmou a morte da jovem e informou que a bebê segue com bom estado de saúde. Segundo a família a bebê tem o nome de Jenifer, mas foi, antes de ser identificada, carinhosamente chamada de Giovana pela equipe que a salvou. A menina foi levada para a casa dos avós, em São José dos Pinhais, na tarde desta segunda-feira ( 30).

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A grávida estava no banco do carona de um caminhão que transportava madeira. O veículo perdeu o controle e capotou. Quando a equipe de resgate chegou ao local, percebeu que a barriga da mulher havia sido rompida com o impacto, mas que a recém-nascida estava viva, apenas com ferimentos leves. A menina foi encaminhada para o Hospital Regional Vale do Ribeira.

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O médico Elton Fernando Barbosa participou do resgate e afirmou em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, que chegou ao local acreditando que apenas atestaria um óbito. “Foi quando ouvi o choro abafado de uma criança”, relatou o socorrista. “Nesse processo de abertura da barriga da mãe, o feto acabou expelido. Podemos classificar como um milagre”, disse.

O homem de 30 anos que conduzia o caminhão também sofreu alguns ferimentos, mas não corre risco de morte. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Pariquera-Açu e responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Segundo a política, ele prestou socorro à vítima. Seu material genético foi coletado para eventual confronto de DNA, mas ele não se apresentou como familiar do bebê. 

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