“O bem maior de qualquer pessoa é a vida, não vale a pena colocá-la em risco nunca”. Essa é a premissa que qualquer pessoa deve ter em mente durante um assalto, de acordo com o delegado Miguel Stadler, da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) da Polícia Civil de Curitiba. A reação a esse tipo de crime segue fazendo vítimas. Uma delas foi um idoso que foi baleado e morreu no hospital após tentar combater um assalto no bairro Santa Quitéria, na capital, na segunda-feira (19).
Segundo o delegado, as chances de qualquer tentativa de reação A assaltos dar certo é muito pequena, e atitudes como essa devem ser evitadas sempre. “É estatisticamente comprovado que a probabilidade da vítima ter êxito é mínima. Especialmente porque ela está sob estresse, muitas vezes nervosa, e não consegue calcular bem suas ações”, explica o delegado.
Veja cinco dicas de como proceder em casos de assalto
1) Nunca tentar reter objetos
Uma das primeiras reações de quem é assaltado é tentar segurar os pertences, ou não deixar o criminoso levá-los. De acordo com o delegado da DCCP, isso pode deixar o assaltante agitado e violento, além de não ajudar a evitar o roubo.
2) Não reagir
O momento do assalto é uma situação em que a vítima encontra-se sob estresse. Ainda que não haja violência física por parte do assaltante, a violência psicológica pode prejudicar o raciocínio de quem se vê nessa condição, segundo o delegado. Por isso, qualquer atitude de reação provavelmente não será bem calculada e pode acabar gerando uma atitude abrupta e violenta do assaltante.
Ainda assim, mesmo que a vítima perceba que tem controle emocional suficiente para tomar atitudes racionais, reações devem ser evitadas. “É muito comum que os assaltantes hajam em dupla. Enquanto um chega na vítima, outro está na espreita, pronto para atacar caso a vítima reaja”, alerta Stadler.
3) Prestar atenção no assaltante
O delegado explica que, uma vez cessada a ameaça, o ideal é que a vítima colha o maior número possível de detalhes que possam ajudar na investigação que acontecerá após o crime. Entre eles, o delegado cita “o meio empregado para fuga, o tipo de arma, a aparência, detalhes no linguajar do autor, se tem tatuagem, se saiu caminhando ou em veículo, para qual direção”.
4) Saber a diferença entre furto e roubo
Furto e roubo são dois crimes diferentes. Segundo Stadler, o roubo consiste na subtração de pertences com violência ou grave ameaça. Essas ações podem ser tomadas inclusive depois da tomada dos objetos. No furto, enquanto isso, não há violência. É importante saber essa diferenciação no momento de chamar a polícia e fazer o registro do boletim de ocorrência.
5) Entrar em contato com a polícia
O delegado indica que, após o ocorrido, o ideal é procurar fazer o comunicado do roubo o mais rápido possível. “Quando a vítima entra em contato com a Polícia Militar logo em seguida, existem chances de uma viatura estar nas redondezas e encontrar o assaltante. Às vezes é possível inclusive recuperar os pertences.
encontra o assaltante e pode fazer , ou se estiver próximo a uma delegacia, pode se dirigir. Se nesse período informar
Colaborou: Cecília Tümler
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