A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) divulgou, na sexta-feira (1º), imagens gravadas por câmeras de segurança (clique aqui e assista ), que mostram o instante em que o estudante Jorge Farias, de 21 anos, foi abordado e atacado por um assaltante, no Centro de Curitiba. O universitário morreu, depois de ter sido atingido por uma facada no abdome. A polícia espera que a divulgação das gravações ajude na identificação do assassino.
O caso ocorreu na tarde da última quarta-feira (30), quando Farias caminhava pela Rua Jaime Reis. As imagens revelam que o estudante foi abordado por um rapaz, que aparentemente empunhava uma faca. Após um movimento brusco, o suspeito desfere um golpe e o universitário sai em disparada. A vítima corre por alguns metros, mas caiu logo em seguida. Farias morreu pouco depois da chegada do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma de Emergência (Siate).
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A Polícia Civil optou por divulgar as imagens, como forma de a população poder contribuir com eventuais informações que ajudem na identificação do assaltante. As informações ou denúncias podem ser repassadas anonimamente à DFR por meio de dois canais: o telefone (41) 3218-6100 e o WhatsApp (41) 99281-7392.
Universidade em choque
Jorge Farias era aluno de engenharia civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O estudante era descrito por colegas como um rapaz simples, tímido, religioso e humilde. Natural de Foz do Iguaçu, Farias atualmente morava da Casa do Estudante de Curitiba e enfrentava dificuldades financeiras para conseguir estudar.
“Jorge é de família bastante simples e dava duro. Ele andava a pé para economizar o dinheiro da passagem de ônibus e para poder comer no RU [Restaurante Universitário]”, disse Gessica Ktberg, amiga do rapaz. “Não foi a morte de uma pessoa qualquer. Foi a morte de uma pessoa muito boa”, completou.
Segundo Géssica, a notícia da morte de Jorge Farias causou grande comoção na comunidade acadêmica. Os colegas de turma e os amigos mais próximos estão preparando uma carta, a ser entregue ao reitor, pedindo que a UTFPR acompanhe de perto as investigações. “O impacto na universidade foi tremendo, porque ele não era qualquer pessoa. Fica um sentimento de injustiça e de impunidade muito grande”, definiu.
Veja as imagens divulgadas pela Polícia Civil
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