O excesso de fumaça complicou o trabalho do Corpo de Bombeiros no incêndio na garagem de um prédio comercial no cruzamento da Rua João Negrão com Avenida Visconde de Guarapuava, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (8). Só por volta de 15h, quase quatro horas depois do início da ocorrência, o fogo foi controlado e o trânsito foi liberado nas duas ruas. Também neste horário, as pessoas foram autorizadas para subir aos escritórios pegar seus pertences. A estrutura do edifício será avaliada por uma equipe da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba.
- Vídeo - repórter narra como foi o incêndio
- Imagens - fotos do incêndio no Centro de Curitiba
“O trabalho foi complicado porque o fogo começou no segundo subsolo e havia muita fumaça”, relata o tenente Allyson Soares, um dos bombeiros que trabalharam na ocorrência. Três viaturas com 25 integrantes do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) e da Guarda Municipal orientaram o trânsito, que afetou todo o Centro de Curitiba até a metade da tarde, inclusive ruas distantes do local, como a Marechal Deodoro, Brasílio Itiberê, Conselheiro Laurindo e Silva Jardim.
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O incêndio começou em um dos carros — um Volvo modelo X60 — que estava estacionado no segundo subsolo do estacionamento por volta das 11h25 e ficou completamente destruído. “Pelo que o proprietário nos relatou, o fogo começou quando ele foi ligar o carro”, conta o tenente Soares. O edifício teve de ser evacuado. Uma mulher que trabalha no endereço e um bombeiro chegaram a se intoxicar com a fumaça e tiveram de ser atendidos pela ambulância do Siate.
Por volta das 15h, os carros começaram a ser retirados da garagem, todos com muita fuligem. Apesar de todo o transtorno, apenas um veículo da marca Mercedes teve danos mais graves, já que o calor derreteu o para-choque e parte da estrutura lateral. “Os outros carros podem ter só se danos colateral por causa da fuligem”, avalia o tenente Soares.
Os bombeiros se revezaram no interior do prédio ao longo de toda a ocorrência. A fachada de vidro de uma agência bancária do prédio teve de ser destruída para dar vazão ao grande volume de fumaça.
O advogado Douglas Stambuk de 60 anos, estava no prédio na hora em que o incêndio teve início. “Estava no 22º andar quando recebi uma ligação da portaria mandando todo mundo descer. Só que, mesmo com o susto, não teve corre corre e nem pânico. Foi tudo bem ordeiro”. Como o seu carro estava estacionado em outro pavimento, não teve prejuízo. “Quando os bombeiros terminaram, subi pra buscar meu chapéu e ver como estavam as coisas lá. Estava tudo muito sujo, com muita fuligem já nos corredores”
Após controlar o incêndio, os bombeiros foram parabenizados por populares. Muitos até tiraram selfies com os militares.
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