A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a conduta do delegado da Polícia Civil Daniel Prestes Fagundes, que atirou contra um bombeiro na madrugada deste domingo (14) no Centro de Curitiba. As apurações também vão tentar esclarecer o suposto envolvimento do policial em uma confusão registrada horas antes em um posto de combustíveis que fica na Rua Brigadeiro Franco, onde o delegado teria disparado tiros.
RECEBA notícias de Curitiba e região no seu Whatsapp
A informação do inquérito foi confirmada pela própria Polícia Civil, que disse que todos os atos cometidos pelo delegado naquela madrugada serão alvos de investigação. Atualmente, Fagundes não está à frente de nenhuma delegacia do estado porque exerce a presidência da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol).
O bombeiro atingido pelo delegado trabalha no Batalhão de Operações Aéreas (Bpmoa) e passa bem. Ele foi atingido enquanto aguardava em uma calçada a chegada de um veículo de aplicativo. Nisso, teria sido surpreendido pelo delegado, que saiu de um carro de aplicativo, mandou o bombeiro correr e disparou a arma. O oficial correu, mas um estilhaço de bala acabou atingindo a parte interna do antebraço direito dele.
Leia também: Uma pessoa morreu por dia em acidentes nas BRs do Paraná em 2019
O delegado, após cometer os disparos, entrou em um hotel no Centro, onde foi detido pela Polícia Militar. A PM chegou a cercar o hotel para efetuar a prisão. O delegado aparentava ter ingerido bebida alcoólica, mas não há confirmação oficial sobre isso.
Em nota ainda no domingo, a Polícia Civil informou que "segundo o servidor, não houve qualquer desentendimento prévio entre este e o policial militar". "O disparo de arma de fogo teria ocorrido em direção ao chão, sendo que o estilhaço veio a atingir acidentalmente de raspão o braço do oficial que estava próximo."
O delegado foi levado para a Central de Flagrantes, mas, de acordo com a Adepol-PR, o delegado foi liberado após prestar esclarecimentos.
WhatsApp
Deixe sua opinião