Um homem de 30 anos precisou ser resgatado pelo helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) na tarde deste domingo (2), na trilha do Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima machucou a perna direita e não conseguiu mais continuar o trajeto.
Segundo o BPMOA, o rapaz, que estava em grupo, caiu enquanto fazia a trilha. A equipe foi acionada, fez a triagem e constatou que a remoção do jovem só seria possível com a ajuda da aeronave. O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), do Corpo de Bombeiros, deu apoio ao resgate.
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A vítima foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.
Alerta
Com a ocorrência deste fim de semana, já são quatro casos de atendimentos em região de trilhas em menos de dois meses, o que acende o alerta para os aventureiros.
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No fim de semana passado, os momentos de agonia foram com dois jovens que tentavam percorrer o Caminho do Itupava, entre Quatro Barras e Morretes, na Serra do Mar. Ambos sofreram quedas na região de uma cascata próxima a antiga Casa do Ipiranga, num local bastante frequentado por amantes de trilhas e da natureza. Pela dificuldade de acesso, os dois rapazes também precisaram ser resgatados pelo helicóptero do BPMOA. Um dos atendimentos foi no sábado (24) e o outro, no domingo (25).
“Com a chegada do verão e os dias mais quentes, esse tipo de atividade ao ar livre aumenta. É importante que as pessoas tenham responsabilidade na prática dessas atividades, fazendo um bom planejamento, utilizando roupas, calçados e equipamentos adequados, além de levarem comida e água. E, principalmente, não ingerir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. São áreas remotas, hostis, e o passeio pode acabar de forma trágica”, orienta o tenente João Paulo Lazarotto, do BPMOA.
Helicóptero
Graças ao resgate com helicóptero, as consequências podem ser amenizadas. “A primeira hora após o incidente, se a vítima for bem atendida, há uma redução drástica da probabilidade de ocorrer morte ou sequelas em decorrência dos ferimentos”, explica Lazarotto.
A aeronave do BPMOA– que conta com uma equipe de 5 pessoas e equipamentos de suporte avançado – leva apenas cerca de 10 minutos para ir da Serra do Mar até o Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, onde fica a base do batalhão. Por terra, demoraria no mínimo 5 horas, dependendo da capacidade de locomoção das vítimas.