Cristiana Brittes, esposa do assassino confesso do jogador Daniel,chega com pés e mãos algemados ao Fórum de São José dos Pinhais| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Após um pedido da defesa da família Brittes, acusada de matar o jogador Daniel, a juíza da 1.ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, Luciani Regina Martins de Paula, determinou que Allana e Cristiana Brittes acompanhem os depoimentos sem o uso de algemas nos pés e nas mãos, ao contrário do que aconteceu na última segunda-feira (18), durante o primeiro dia de audiência de instrução e julgamento do caso. Já Edison Brittes, assassino confesso do atleta, marido de Cristiane e pai de Allana, segue apenas com as mãos algemadas.

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“A retirada das algemas é uma medida que se impõe. Eu recebi muitas manifestações públicas acerca da brutalidade que está sendo envolvida e exposta por essas mulheres estarem algemadas nos pés e nas mãos. A espetacularização de uma prisão pode gerar até a nulidade do ato”, afirmou Claudio Dalledone Jr., advogado da família Brittes, que invocou uma súmula do Superior Tribunal Federal (STF) para garantir a retirada das algemas.

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Segundo ele, foi entendido que as duas rés não representam nenhum perigo e que, por isso, não há por que mantê-las com os ferros nas mãos e pés. A medida deve ser mantida também nos próximos dias de audiência. As duas chegaram ao Fórum de São José de Pinhais com mãos e pés algemados.

Neste segundo dia de audiências, serão ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público que ainda não conseguiram prestar depoimento. Entre elas, duas colegas de Allana Brittes que estiveram com a família na festa de aniversário de Allana em uma boate de Curitiba e também na casa onde o jogador começou a ser torturado.

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Família

O ponto alto dos depoimentos desta terça-feira deve ser o da família do jogador Daniel. Além da mãe dele,Eliana Aparecida Corrêa Freitas, uma tia também deve falar em juízo. A mãe do jogador teria, inclusive, pedido para que Edison, Allana e Cristiana assistisse ao seu depoimento.

“É um direito dela. Me parece que ela quer falar algumas coisas para o Edison e eu já adverti que se ela vier falar qualquer coisa para o Edison, ele vai ter o direito de responder”, rebateu Dalledone.

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