Supermercados de Curitiba voltaram a virar alvo de criminosos. Desta vez, cinco homens armados invadiram - com carro em marcha à ré - um grande supermercado no bairro São Braz para roubar celulares. O caso foi na madrugada desta quarta-feira (6) e ocorre após um breve recuo na onda de assaltos a shoppings e hipermercado que assustou a capital nos primeiros meses do ano. Em uma das situações, em abril, um assaltante morreu durante uma troca de tiros com um policia dentro do supermercado.
Segundo os funcionários do estabelecimento assaltado na madrugada desta quarta-feira, os bandidos usaram um carro em marcha à ré para quebrar as portas e entrar no local. Vários celulares e outros equipamentos eletrônicos como computadores e televisores foram levados das vitrines que também foram destruídas pelos invasores.
Alguns funcionários já estavam no local, mas ninguém ficou ferido.
A Polícia Militar foi procurada, mas disse não ter informações sobre a ocorrência.
Situação crítica
No começo deste ano, os supermercados e shoppings entraram na mira de assaltantes por causa da grande quantidade de eletrônicos comercializados nestes locais. Em março, clientes de um estabelecimento no bairro Pinheirinho ficaram em pânico por causa de tiros disparados em uma tentativa de assalto. Depois disso, os casos dispararam: em um mesmo dia, dois shoppings foram alvos dos ladrões. Em um dos casos, um segurança ficou gravemente ferido com um tiro e um menor envolvido no crime foi apreendido.
Logo depois, um hipermercado no Alto da XV teve 60 celulares roubados após os ladrões invadirem o estabelecimento com um carro. E veio mais, com duas lojas de celulares - uma em um supermercado no Água Verde e outra em um shopping no bairro Centro Cívico - assaltadas em um curto espaço de tempo.
Em uma das maiores situações, quatro rapazes planejaram levar os celulares de um hipermercado no Boa Vista. Dois deles entraram no local, deram voz de assalto e acabaram trocando tiros com um policial que estava de folga e presenciou a ação. Um dos assaltantes morreu e outro acabou ferido.
À época, as cúpulas das polícias Militar e Civil chegaram a se reunir para debater a onda de assaltos - com os quais, segundo a polícia, os ladrões conseguiam levar de R$ 100 mil e R$ 150 mil em produtos.