Quem veio a Curitiba, não comeu e bebeu no Bar do Alemão não conheceu de verdade a cidade. Suas portas ficam abertas 15 horas por dia (das 11h às 2h) no coração do Centro Histórico da capital paranaense.
Desta forma, o Restaurante Schwarzwald – seu nome de batismo - é uma ponto de entrada em Curitiba. Uma espécie de portal aberto para quem quer conhecer a cidade.
Além de parada turística obrigatória, o Bar do Alemão é o reduto da culinária tradicional alemã há exatos 40 anos que se completam neste fim de semana.
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Para comemorar, o bar promove uma Oktoberfest no Largo da Ordem nos dias 18 e 19 de outubro. A festa, com 48 horas de duração, terá pratos e bebidas liberados (R$ 75 por pessoa).
Fazem parte do pacote: os destaques do cardápio: a porção de carne de onça com broa de centeio e o Submarino, chope com uma dose de steinhäger submersa.
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No open bar também estão inclusos os chopps claro, escuro e weiss e, para comer, porções de bockwurst, bratwurst, frango à passarinho, queijo de porco e outros pratos alemães.
O Bar do Alemão em números:
- 14 mil submarinos por mês
- 18 mil litros de chope por mês
- 2 mil carnes de onça por mês
Apelido e nome de batismo
Aberto em 1979 por René Strobel nos fundos de uma loja de materiais de construção da família, o Schwarzwald tinha 70 lugares e cinco mesas externas. A entrada era a mesma de hoje — por isso a “entradinha”: era por ali que descarregavam louças sanitárias, tintas e outras mercadorias.
O bar é chamado por seu apelido. Seu nome verdadeiro, como dito acima, é Schwarzwald, “floresta negra” em alemão. “No inicio da década de 1980 falavam ‘vamos no floresta’. Quando entrou um gerente alemão, passaram a se referir como ‘vamos lá no alemão’”, explica o gerente Jorge Tonatto.
A capacidade do bar também foi aumentando aos poucos. Em meados dos anos 1980, ampliou para o segundo andar, hoje chamado de mezanino Berlim. Hoje são 800 lugares, com fila de espera nas noites de sexta e sábado e para o almoço de domingo. Nesses períodos, passam cerca de 1500 pessoas.
Dos inúmeros bares que ferviam de gente nos anos 1980 no Largo da Ordem, o Bar do Alemão é o único remanescente. Em parte porque soube incluir um público sempre novo enquanto o salão crescia: os turistas.
Roubo honesto
“Acredito serem vários os fatores para ter se tornado um ponto turístico. Um é a rusticidade do ambiente, bem descontraído, do jeito que o pessoal gosta. A segunda é o chope Submarino. Até 1985 servíamos a dose de steinhäger em um copinho de dose americano, quando notamos que o público estava levando como souvenir e tínhamos que repor com muita frequência”, relembra Jorge.
Foi aí que surgiu a ideia de fazer um caneco de chope em miniatura, com a logomarca do Bar do Alemão e a espirituosa frase sobre “roubo honesto” no fundo da louça. Para os colecionadores sóbrios, as canequinhas são vendidas por unidade na loja de souvenires, na parte interna do bar.
Custa R$ 5 cada e são 57 modelos fixos (17 escudos dos estados alemães, 17 bandeiras dos estados alemães e 23 pontos turísticos de Curitiba). Quem tiver canequinhas repetidas pode trocar na loja sem custo adicional.
SERVIÇO
Onde: R. Dr. Claudino dos Santos, 63, no calçadão do Largo da Ordem
Capacidade: 800 pessoas.
Funcionamento: todos os dias, das 11 às 2h
Telefone: (41) 3223-2585
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