O Grupo de Operações com Cães (GOC) da Guarda Municipal de Curitiba passou a treinar leituristas da Companhia Paranaense de Energia (Copel) contra ataques sofridos por cães. A ideia é fazer com que os agentes possam passar dicas aos funcionários de como antecipar uma possível investida do animal.
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Para isso, os guardas, que têm conhecimento prático da experiência com adestramento, vão ensinar os leituristas a compreenderem a expressão corporal dos cães. “O cachorro, assim como o ser humano, demonstra intenções com expressões corporais: levanta a cauda e muda o posicionamento da orelha quando está na iminência de atacar”, explica o guarda municipal Carlos Junior, do GOC.
De acordo com a Copel, desde janeiro deste ano foram registrados 20 casos de acidente de trabalho entre os leituristas por mordidas de cachorro. Em 2018, foram outros 29 casos. Relatos de tentativa de ataques pelos animais são diários não apenas em Curitiba como em todo o estado.
Nesta primeira etapa, os guardas estão nas ruas acompanhando os leituristas. A partir da observação em campo, os profissionais do GOC ministrarão, na próxima quinta-feira (31), uma palestra aos leituristas sobre adestramento.
Responsabilidade do dono
A Guarda Municipal relembra que o tutor é considerado responsável pelo cachorro e que, em caso de ataques, pode haver responsabilização administrativa e criminal.
Além disso, em caso de risco verificado, a leitura da luz não é feita e o cliente é informado sobre a necessidade de manter o animal preso na data marcada previamente para a realização do serviço.
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