As lombadas eletrônicas de Curitiba estão desaparecendo aos poucos. Pioneira neste tipo de monitoramento de velocidade, Curitiba vai alterar, gradualmente, a forma com que fiscaliza o trânsito da capital. Não dá para afirmar que elas vão sumir para sempre, mas quem trafega pela cidade já percebe mudanças. No total, 38 equipamentos foram retirados, sendo que quatro deles realmente deixarão de existir nos próximos dias. Pelo menos por enquanto, 30 destes aparelhos devem voltar à ativa em breve.
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Há cinco meses a prefeitura de Curitiba vem substituindo os equipamentos fixos de fiscalização eletrônica de velocidade. Com novos contratos firmados, a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT) deu início à retirada dos radares das antigas prestadoras do serviço.
A retirada das lombadas com luzes, no entanto, não se dá apenas por uma troca de empresas. A medida faz parte do processo de modernização da gestão do trânsito na capital. Dependendo de cada caso, a substituição será feita com a adoção de radares tradicionais ou até mesmo de dispositivos como faixas elevadas. Não se descarta o retorno das lombadas eletrônicas, porém mais atualizadas.
Rosangela Battistella, superintendente de trânsito de Curitiba, reforça que o processo de mudança depende de contratos, licitações, pois as lombadas eletrônicas pertencem à prefeitura de Curitiba, mas as empresas são responsáveis pela implantação, operação e manutenção. “É sempre feito um contrato com licitação, pois são de propriedade da prefeitura. As que foram retiradas eram todas da Consilux; com a nova licitação, encerrou-se a ocupação. Fizemos a licitação dos radares; das lombadas, já foi dada a entrada para também fazer o contrato que tem validade por 30 meses, e que pode ser prorrogado por igual período”, disse Rosangela.
A outra empresa que gerencia as lombadas eletrônicas é a Perkons, que segue com 30 delas espalhadas na cidade ( ver locais de instalação conforme site da prefeitura).
As quatro últimas lombadas da Consilux devem sair nos próximos dias. Duas delas estão localizadas na Rua Tijucas do Sul, no bairro Novo Mundo, e outras duas ficam na Rua David Tows, no Sítio Cercado. As que ficavam na Rua Rafael Papa, no Jardim Social, e Nossa Senhora da Luz, no Bacacheri, também já foram retiradas.
Os próximos passos
Depois de se fazer o processo licitatório, vai ser analisado individualmente o que irá ser feito nas ruas. Radar, faixas elevadas ou mesmo uma melhora na sinalização são as alternativas. “Em alguns locais vai ter o radar ou outros dispositivos. Em algumas situações atuais, não se tem mais o polo gerador de tráfego que tinha. Cada caso é um caso e é tratado separadamente. Quanto à velocidade, a lombada eletrônica permanece de 40 km/h, mas se for uma lombada física ou faixa elevada, passará a ser 30 km/h por ser uma legislação federal”, comentou Battistella.
Na Rua Fagundes Varela, por exemplo, já aconteceu a substituição de uma lombada eletrônica por faixa elevada, na frente do Bosque de Portugal.
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