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Agentes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) de prontidão na entrada do prédio da Polícia Federal. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Agentes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) de prontidão na entrada do prédio da Polícia Federal.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A segurança segue reforçada nesta segunda-feira (9) no entorno do prédio da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso. A Polícia Militar (PM) bloqueia várias ruas e sobrevoa a região de helicóptero. Já o Grupo de Pronta Intervenção (GPI), equipe tática de elite da PF capacitado para manter a ordem em situações emergenciais e de alto risco, segue de prontidão na portaria do prédio. A Guarda Municipal de Curitiba também presta apoio nas rondas.

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Desde que o petista foi detido, manifestantes de esquerda seguem em vigília no bairro Santa Cândida, onde fica a Superintendência da PF. Entretanto, a pedido da prefeitura de Curitiba, a Justiça emitiu liminar impedindo que manifestantes montem acampamento em frente à Polícia Federal. Até domingo, cerca de 15 ônibus trouxeram manifestantes a Curitiba. Uma nova caravana deve chegar à capital paranaense nesta segunda, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tem estimativa de quantos virão.

Barreiras da PM impedem o acesso à Superintendência da PF. O helicóptero da PM faz sobrevoos constantes na região, enquanto em terra o policiamento fica por conta de equipes da Ronda Tático Motorizada (Rotam) e Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam). A Guarda Municipal também presta apoio no patrulhamento.

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Entretanto, os PMs não foram instruídos pelo comando a cobrar comprovantes de residência ou qualquer documento para quem diz morar na região, bem como o comprovante de agendamento de atendimento, que só é solicitado no portão da PF por agentes federais. “Toda a triagem é feita ali na entrada da PF. Pela gente aqui passa quem mencionar”, afirma um dos PMs que trabalha no bloqueio.

A concentração maior de policiais militares está nos bloqueios que delimitam o acampamento de manifestantes pró-Lula, que sábado, durante a chegada do ex-presidente à PF, entraram em confronto com a polícia. Bombas de borracha e de efeito moral foram lançadas e oito pessoas ficaram feridas.

No pátio da PF, além de inúmeras viaturas da própria Polícia Federal, também há da Polícia Militar. Um caminhão da Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos, do Ministério da Segurança Pública, usado para eventos de grande porte, também está de prontidão no estacionamento.

Apesar disso de todo o aparato e segurança, no acampamento dos manifestantes a situação é bem tranquila. Os próprios policiais admitiram que a manhã desta segunda foi de sossego nos arredores. Grupos reunidos disseram que participam da vigília principalmente integrantes do Movimento dos Sem Terra, muitos dos quais vieram do interior do Paraná. Apesar da informação de que caravanas estão a caminho de Curitiba, apenas dois ônibus podiam ser vistos nesta manhã próximos ao acampamento: um de Andirá (Norte Pioneiro) e outro de Boa Ventura de São Roque (região central do estado).

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